terça-feira, 28 de setembro de 2010

Músia Cinema e poesia - Amarcord







Se já houve um filme feito por nostalgia e alegria, por um cineasta no auge do seu talento esse filme é Amarcord, de Federico Fellini. Otítulo significa "eu me lembro" no dialeto de Rimini, a cidade à beira-mar da juventude do diretor, mas retrata "memórias" de memórias, transformadas pelo afeto e pela fantasia e muito valorizadas pela narrativa. Fellini reúne as lendas de sua juventude onde todos os personagens parecem maiores e menores que na vida real - atores brilhando em seus palcos particulares. A figura central do filme é um rapazola, filho de família grande e barulhenta estonteado com toda a exuberante vitalidade que o cerca: as meninas que ele idealiza, as prostitutas que ele deseja, as festas da cidade as suas brincadeiras prediletas as confusões em família, as tentadoras oportunidades de pecado e o perdão oferecido pela igreja, o glamour da própria Itália - a glória dos grandes hotéis e transatlânticos, a farsa do regime fascista de mussolini.Tudo isso cercado de poesia e de uma trilha maravilhosamente composta por nada mais nada menos que Nino Rota. É um filme para ver e guardar no coração. Confira abaixo a trilha sonora do filme, acompanhado por slides mostrando um pouco da trajetória do gênio Fellini.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quem nunca chorou com uma música?

Já comentei algumas vezes aqui no blog sobre a importância da música no cinema, e de como a música consegue dar vida e emoção à cena. Já chorei muitas vezes ao ouvir uma trilha sonora. Afinal, quem é que nunca chorou também? Trago para vocês agora uma música muito especial; por três motivos: Primeiro porque ela é muito bonita, segundo porque ela encerra um dos mais belos filmes que eu já assisti, e terceiro, porque o filme é uma homenagem a uma das cidades mais importantes do mundo; tanto do ponto de vista cultural, como sentimental que é Paris. Ha Paris! Lhe prometo que não morrerei sem ter te conhecido. A música é La Même Histoire, cantada por Feist. Aqui vamos ouví-la junto com as cenas finais desse filme que ainda esta semana eu comentarei para vocês.

sábado, 25 de setembro de 2010

Músicas que falam de amor

Cheguei agora apouco da casa do meu amigo Rivaldo, onde comemos uma bela pizza à romana e batemos um bom papo. Mas agora, é hora de dormir; e nada melhor do que dormir ao son do grande cantor portoriquenho, Luís Miguel, interpretando uma das suas maiores canções: El Dia Que Me Qieras. Até.

domingo, 19 de setembro de 2010

1492 A Conquista do Paraiso

A viagem de Cristóvão Colombo insere-se no cenário da expansão ultramarina liderada por Portugal e Espanha entre os séculos XV e XVI, constituindo-se em um dos principais acontecimentos na passagem da Idade Média para aIdade Moderna. A viagem de Colombo, que acreditava ser possível atingir o Oriente navegando pelo Ocidente, é o cenário épico desse maravilhoso filme. a odisséia do Colombo, está presente no filme através do cotidiano desgastante, dos motins da tripulação e de toda incerteza que cercava uma expedição como aquela, quanto ao rumo a seguir e a certeza do destino.
O filme focaliza também o espírito vanguardista de Colombo, suas negociações com a coroa espanhola e a tentativa de estabelecer colônias nas terras descobertas (a América ), retratando até a velhice, daquele que é considerado um dos navegantes mais ousados de sua época.

Fotos Do Domingo - A Fotografia No Cinema: Um colírio para os olhos

Quando a gente vê uma fotografia, credita a ela o status de verdade registrada para a "eternidade". Por mais óbvia que seja a imagem, cada pessoa interpretará de uma maneira. o tempo também pode trazer novas significações. É como se a fotografia fosse um pacote estereotipado que vai conferir sentimentos positivos- ou negativos - de um momento clicado.
No cinema, a fotografia é essencial. Ela confere a disposição e a exatidão dos elementos presentesno enquadramento. O olho humano é bastante rigoroso e fiscaliza se está tudo em ordem com aquela imagem assistida. Geralmente nas grandes premiações, a vitória na categoria fotografia vai para os trabalhos mais cuidadosos e que o resultado causou maior impressão visualmente. Neste domingo, vamos conferir alguns trabalhos que merecem destaque na sua fotografia. Alguns não chegaram a ganhar prêmios, porém não é por esse motivo que deixarão de ser considerados belos.
Uma das maravilhas do cinema francês, foi a obra de Truffaut, Jule e Jim Uma Mulher para Dois, produzido em 1962. Esta fotografia de Janne Moreau, correndo ao lado de Henri Serre e OscarWerner, faz parte da galeria de fotos do cinema de todos os tempos. Outra fotografia que emociona pela simplicidade, é a da cena final do filme Os Incompreendidos. O garoto Antoine Doinel (Jean-Pierre Leud), ao fugir de uma casa de correção para menores, corre até chegar a um praia. Não tendo para onde ir mais além, vira-se em direção a câmera para confrontar o olhar do espectador num tom interrogativo. Neste file o próprio personagem interroga o espectador à cerca do seu destino.
Esta é uma fotografia das mais poéticas do cinema, pois deixa ao espectador um sentimento dos mais sublimes que é o amor em família. Essa é uma cena do filme O Castelo Da Minha Mãe, do diretor francês Yves Robert, baseado nas memórias do escritor Marcel Pagnol. Ele juntamente com sua família sempre iam nos finais de semana para uma casinha na região da Provença no sul da França. Ali, junto de sua família, Marcel passava os melhores momentos de sua vida.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Outra Grande Cena do Cinema

Um dos grandes filmes da história do cinema mundial, se não o melhor, chama-se Casablanca. Uma película fantástica que dentro em breve comentarei mais detalhadamente aqui no blog. Hoje, vou me deter a uma cena antológica desse filme que chega a ser emocionante, pois consegue fazer com que o sentimento de amor à pátria e de repudio aos tiranos vençam qualquer guerra. Tudo acontece quando um grupo de oficiais nazistas começam a cantar canções marciais que exaltam o movimento alemão e deixam todos no café do Rick (assista o filme para conhecer o café ) cabisbaixos. Num ímpeto, o líder da resistência na Europa, Victor Lazlo, se põe diante da orquestra do café e mandam que toquem a marselhesa. Com um aceno de cabeça, Rick consente. A orquestra puxa o hino francês, que sem dúvida, também é o hino de todas as revoluções do mundo. As notas musicais enchem o café e todos começam a cantar. Durante alguns minutos trava-se uma batalha musical no café, entre as canções nazistas e a Marselhesa e no final, a Marselhesa sai triunfante. Fala-se que quando esta cena apareceu em 1943 nas telas dos cinemas do mundo, todos se levantaram para juntos entoarem esse belo hino de chamado à luta. E é com esse espírito da Marselhesa que nós devemos lutar contra as injustiças e crueldades que assolam o homem em todo o mundo. Veja na cena abaixo esse maravilhoso espetáculo, e depois,passe na sua locadora e adquira o filme.

O Poeta Do Cinema

A maioria das pessoas que assistem ou já assistiram os filmes de Charles Chaplin, só enxergam o homem do humor e não se dão conta do músico, do diretor, produtor, humanista, e também do poeta. Chaplin soube retratar o mundo de forma poética, tanto nos seus filmes como através das suas palavras. Sempre me declarei um admirador de toda sua obra e até hoje descubro e redescubro este gênio que foi Charlie. Para aqueles que não conheciam trago abaixo alguns dos seus pensamentos em slides.

O Final Que Nos Leva as Lágrimas

Já é noite em Salvador, mais um fim de semana chegando e eu fazendo o que gosto que é trazer novidades e emoções para vocês. Sempre falei que o cinema italiano me fascina, e de uma forma especial o filme Cinema Paradiso. Já postei comentário sobre o filme, já postei a trilha sonora maravilhosa na voz de Josh Groban, e agora eu trago aquela que talvez seja a melhor cena final de todo o cinema. quem já assistiu o filme, com certeza sabe o que eu estou falando. Assista abaixo a cena, e com certeza você também se emocionará.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Beatles - a arte de cantar o amor

Dentre todas as músicas dos Beatles, a que mais me emociona sem dúvida é Yesterday. Aprendi essa música a 16 anos atrás na escola com minha professora de língua estrangeira que sempre nos incentivava a traduzir. Vivendo os primeiros anos da adolescência, enebriado pelo primeiro amor, fiz dessa música um amuleto para os momentos de tristeza e solidão, pois minha namorada e eu éra-mos muito jovens e naquela época namoráva-mos às escondidas. Hoje, ao ouvir esta música sinto um mixto de felicidade e nostalgia: Felicidade porque aquela que roubava os meus sonhos na adolescência continua neles como minha esposa, e nostalgia pelos tempos de garoto, o namoro escondido e a ansiedade do novo encontro. Era muito bom. Trago para vocês a música Yesterday com os Beatles em um show realizado na cidade de Tóquio.

Nada melhor do que uma boa música

Há algumas semanas atrás trouxe para vocês, a trilha sonora do filme Cinema Paradiso na voz do jovem, porém grande cantor americano Josh Groban, ou Josueh se preferirem. Esse cara canta com a alma, com o coração! Confira abaixo um dos grandes clássicos do seu repertório, que nos Estados Unidos faz grande sucesso, principalmente no meio evangélico. O nome da música é You Raise Me Up, que trduzido para o português é algo parecido com " Você me levanta".

Batismo de Sangue: coragem de mostrar a tortura

Delação é uma palavra infame em qualquer contexto. Traidor, covarde, Judas são termos que acompanham pela vida inteira qualquer militante político que tenha colaborado com a repressão e delatado seus companheiros.

Com muita coragem, o diretor Helvécio Ratton, no filme Batismo de Sangue, põe o dedo na ferida e mostra as torturas que sofreram os frades dominicanos, que davam retaguarda à Aliança Libertadora Nacional, liderada por Carlos Marighela. (Os frades dominicanos, foram expressão da mudança de rumos da Igreja Católica na América Latina, na década de 60, cujos padres e bispos em número crescente, contestavam a cumplicidade da alta hierarquia com as oligarquias e se posicionavam ao lado dos explorados). Com cenas hiper-realistas de sessões de tortura, comandadas pelo delegado Fleury, nos porões da ditadura militar, as confissões dos frades vão aparecendo como consequência de sofrimentos insuportáveis para um ser humano que o levam ao pleno aniquilamento físico e psíquico.


Um dos protagonistas do filme, o frei Tito(interpretado maravilhosamente pelo autor Caio Blat), sofreu de maneira mais cruel as consequências das torturas, levando-o inclusive a distúrbios psíquicos e, finalmente ao suicídio num seminário na França. A demonstração do profundo sentimento cristão que movia os frades dominicanos para ajudar a revolução e para a solidariedade com os companheiros de prisão, faz desse filme um marco no cinema político no brasil.

Há ainda, no filme, referências a outros fatos políticos que envolveram a esquerda na época, como o frustrado e mal organizado congresso da UNE, em 1968, em Ibiúna (SP), e como consequência, a prisão de centenas de estudantes, pouco antes da edição do AI-5, que instalou o regime de terror no estado do Brasil. O filme também faz alusão aos sequéstros do embaixador americano, no Rio de Janeiro, e do cônsul da Suíça , em São Paulo, por grupos guerrilheiros, que exigiram e conseguiram a libertação de presos políticos em troca da soutura dos diplomatas.

Seguindo a trilha do excelente filme Zuzu Angel, de Sérgio Rezende, Ratton não poupa setores da Igreja Católica que, como Pilatos lavaram as mãos diante do sofrimento dos presos políticos torturados, nem faz qualquer concessão aos militares e civis que participaram de repressão, financiada por grandes grupos empresariais nacionais e estrangeiros, nem apresenta supostas crises de consciência dos torturadores (crise explicitada, por exemplo, no filme O que É isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira); pelo contrário, eles são mostrados como fiéis cumpridores de suas funções certos de sua impunidade.

Nesses tempos sombrios em que vivemos, as alucinações de frei Tito, no seu exílio na França, tendo visões macabras do delegado Fleury perseguindo-o em todos os lugares, não paracem tão irreais, pois pequenos, mais não menos tenebrosos Fleurys continuam torturando suspeitos nas delegacias de polícia do país, acobertados pelas oligarquias políticas e econômicas que nos governam(algumas até deram sustentação a ditadura militar ). Enfim,todos nós experimentamos, com maior ou menor grau de lucidez, o horror que é viver nesta fase do capitalismo, Fonte: CMI Brasil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Outro dia estava ouvindo o programa musical da Rádio Metrópole, quando começou a tocar algo que até então eu nunca pensei que pudesse ouvir; pelo menos dessa maneira.Música dos Beatles na voz de um grupo de monges ingleses no estilo gregoriano. Confesso que fiquei surpreso positivamente! Como é bom o som dos caras, eles cantam com o coração; com a alma. No vídeo abaixo, vocês verão que eu tenho razão. Gregorian musiccon cantando Imagine, uma das músicas mais emocionantes de todos os tempos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Infância Revelada Em Os Incompreendidos





Se existe um filme que faz parte da coleção de qualquer cinéfilo, esse filme é Os Incompreendidos, do cineasta francês François Truffaut. E esse filme não é apenas o primeiro dele como diretor, mas também um dos precussores da Nouvelle Vague e um dos melhores filmes de todos os tempos. Trata-se de uma obra-prima. Chego a dizer que o cinema foi inventado para que filmes com esses fossem feitos.
Fotografado em preto-e-branco, Os Incompreendidos acompanha o percurso de um garoto de 12 ou 13 anos pela Paris do final dos anos 50.
A criança está sempre se metendo em encrencas, e vem daí o título original, Les 400 Coups - uma expressão idiomática francesa que pode ser traduzida por "pintar o sete".
Antoine Doinel(Jean-Pierre Leaúd) mata a aula e mente que a mãe morreu, ergue um altar em honra a Honoré de Balzac e quase mete fogo na casa, rouba e se arrepende, é preso e foge.O roteiro, do próprio Truffaut, em parceria com Marcel Moussy, recusa o clima de piegas que costuma a lambuzar filmes sobre infância.
É quase um documentário, profundamente alegre em certas partes e triste, suave, melancólico no seu todo.
Passados 51 anos, o final continua sempre carregado de emoção. É um dos filmes mais simples e mais belos em cento e poucos anos de cinema.

Truffaut não gostava de admitir o quão autobiográfico era esse longa-metragem. O próprio , teve uma infância bem parecida com a do protagonista de Os Incompreendidos. Amargou problemas com os pais, aplicou pequenos delitos e acabou detido em um reformatório para menores infratores. Foi salvo pela magia do cinema, e pelo crítico André Bazin, que além de ser seu conselheiro, foi para ele uma espécie de pai. Certa vez, quando concedia uma entrevista, chegou a declarar que " jamais conseguiria fazer um filme tão eficaz como Os Incompreendidos".

O Mundo Perde Chabrol




Morreu neste fim de semana um dos maiores gênios do cinema mundial, o francês Claude Chabrol. O cineasta que fundou a Nouvelle Vague com deu longa Nas Garras do Vício, e fez parte do grupo dos jovens turcos, revolucionando a crítica cinematográfica ao fundar a clássica Cahiers du Cinéma, tinha uma produção cinematográfica das mais extensas. O melhor era que toda essa vitalidade se mostrava perceptível em seus filmes, sempre dirigidos com extrema elegância e vigor criativo.



Apaixonado por Hitchcock, imprimiu em sua filmografia um tom de mistério latente, ao mesmo tempo em que fazia uma crítica mordaz da vida burguesa em toda sua hipocrisia e vaidades(como no maravilhoso Quem Matou Leda? ou no se Urso de Ouro, Os Primos).




E o que dizer da paranóia psicológica do sensacional Ciúme - O Inferno Do Amor Possessivo, ou da trama hipnótica e pertubadora de A Dama Da Honra, ou o olhar político de A Comédia Do Poder? Morre Claude Chabrol, mas não o seu cinema que há de permanecer vivo e atual por muitos e muitos anos.

domingo, 12 de setembro de 2010

Fotos Do Domingo - O Legado ao Mundo














































Este movimento (humanismo), deu ao mundo a fotografia " fraterna ", a fotografia humanizada, a fotografia do "homem pelo homem " , com todo o respeito e dignidade embutida na expressão.As duas primeiras fotos são dos pais deste movimento.Ronis e Doisneau, respectivamente.

Fotos Do Domingo - Os humanistas Idealistas





























Os fotógrafos humanistas eram idealistas, tinham esperança no homem e acreditavam na solidariedade ativista.Participaram, ainda que indiretamente, das lutas dos trabalhadores, dos mau alojados - comuns na França do pós-guerra.Conscientes, deram asas ao bem-estar, plantaram nas retinas o desenvolvimento dos indivíduos, pintaram em imagens suas esperanças em um futuro mais justo e melhor.

Fotos Do Domingo - O Compromisso Dos Humanistas Com A Nação






















Os fotógrafos humanistas tinham um compromisso pessoal com a nação:colaborar com a construção simbólica e moral do país, contribuir para a produçao de uma iconografia nacional, num momento em que a França procura definir-se entre a tradição e a modernidade.Foi através da promoção de particularidades nacionais e inspiradas no rítmo de vida tradiciomal francesa, como as ruas parisienses com suas figuras pitorescas; os aspectos desconhecidos de uma sociedade menos alegre no pós-guerra; os subúrbios da capital, o mais popular e o mundo trabalhador de Paris, que fotógrafos como Doisneau e Ronis se consagraram.

Fotos Do Domingo - Mais sobre a fotografia humanista











Como vimos no domingo passado, a fotografia humanista, iniciou-se na França no pós-guerra, com os fotógrafos Robert Doisneau e Willy Ronis, que buscavam nos atos diários das pessoas, o realismo poético e a dignidade Humana do povo francês. Ronis deu o nome de fotógrafo a todo aquele fotógrafo que se dedicava a fotografia humanista, ou seja, um fotógrafo que através das imagens acompanha e mede o seu tempo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O cinema em quadrinhos - Persépolis





vamos falar agora deste trabalho super especial da ilustradora iraniana Marjane Satrapi, Persépolis, que é uma animação de longa-metragem baseada nos quadrinhos desenhados por uma tataraneta de um imperador da Pérsia. Assistí essa animação no domingo à noite foi muito legal e tenho certeza que vocês gostarão também.





Marjana é uma jovem iraniana de oito anos, que sonha em ser uma profetisa do futuro, para assim salvar o mundo.Querida pelos pais cultos e modernos e pela adorada avó, ela acompanha avidamente os acontecimentos que conduzem à queda do xá, e de seu regime brutal. A entrada da nova República Islâmica inaugura a era dos "Guardiões da Revolução",que controlam como as pessoas devem agir e se vestir. Marjane, que agora deve usar véu, deseja se transformar em uma revolucionária. mas para tentar protejê-la seus pais a enviam para a Áustria.Um filme que faz rir e chorar.Pensei muito no significado da liberdade e seus valores. Ótim pedida para imaginar, e sonhar.Para quem é professor, ele é muito interessante para passar em sala de aula, pois possibilita o aluno conhecer a história do Irã através do filme.Filme nota dez...simplesmente ótimo!

Uma homenagem à poesia - Fernando Pessoa


► Nesse momento chove muito aqui em Salvador, porém o calor continua intenso. E nessa noite chuvosa, não há prazer maior que ler um belo poema, escrito por um dos maiores poetas do mundo; o inesquecível Fernando Pessoa. O autor foi mais do que um poeta. Filósofo, interessava-se pela compreensão do divino - fosse pela religião, pelas relações maçônicas ou pelos mistérios da astrologia. O mergulho na poesia tampouco o afastou da política, da história ou da estética. Um homem inquieto, como todo aquele que busca entender o ser humano, e a si mesmo através do outro.
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar alem da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

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domingo, 5 de setembro de 2010

A aventura continua em Brancaleone Nas Cruzadas



Há duas semanas atrás, comentei sobre o ótimo filme de Mário monicelli O Incrível Exército De Brancaleone,que tem como contexto histórico a Idade Média; e hoje trago Brancaleone Nas Cruzadas,uma espécie de continuação do primeiro. Trás novamente o destemido e inocente Brancaleone e seu exército de trapalhões que partem para um outro desafio - a conquista do sepulcro sagrado, porém todo seu exército é massacrado em um combate. Depois, em seu caminho, se unem a ele um anão, uma bruxa maluca e um masoquista que chora copiosamente quando Brancaleone o chuta. Em sua cruzada, nosso destemido cavaleiro acaba se envolvendo em um conflito entre dois rivais, o Papa Clemente e o Papa Gregório. Assim como no primeiro filme, este também tem muita ação, humor e aventura com Brancaleone, um herói debochado, irreverente e muito engraçado.

Fotos Do Domingo - A Fotografia Humanista Do Pós-Guerra
















A fotografia humanista do pós-guerra, foi inaugurada por Robert Doisneau(autor da foto do beijo) e Willy Ronais. Além de todo o conteúdo ideológico (o homem como centro do seu discurso), as fotografias são espetaculares. Sempre depois das guerras,principalmente a Segunda Grande Guerra, vendo as imagens de dor e de morte, das experimentações surreais, os fotógrafos se deliciavam em imagens do dia a dia, do acaso, do cotidiano. As casas, as ruas, os parques, as festas... o comum eram seus modelos e realizações humanas mais banais, o melhor retrato da vida e da paz.