tag:blogger.com,1999:blog-68432504055651350572024-02-02T02:29:23.127-08:00Expresso CulturalTextos sobre literatura, música, cinema e filosofia - e sobre o que mais vier.
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.comBlogger774125tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-60066756398976388112014-04-01T12:53:00.002-07:002014-04-01T12:55:34.344-07:00Despedida...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a class="irc_mutl" data-ved="0CAgQjRw4Hw" href="http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&docid=9C7um044lxPCnM&tbnid=Zt4ETVwADScytM:&ved=0CAgQjRw4Hw&url=http%3A%2F%2Fmensagens.culturamix.com%2Ffrases%2Fmensagem-de-despedida&ei=LBk7U7TFCuuL0QHZi4CQCQ&psig=AFQjCNEJ_l7WUEIsZHpXioWqM3Z-uNo2_Q&ust=1396468396252545" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" wrc-processed="done"><img class="irc_mut" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRQGU8CstPdocYb8J2JE3SpXHlxcA-uRLos52V4ozPpDWRqgFcKcQ" height="205" style="margin-top: 105px;" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Olá amigos que sempre nos acompanharam através deste blog. venho comunicar que a partir de agora estão encerradas as atividades aqui no Expresso Cultural. Foram quatro anos legais, onde conheci gente bacana e pude expressar minha emoção inúmeras vezes; mas agora é preciso dar um tempinho para outras atividades importantes que talvez me impeçam de continuar com qualidade aquilo que comecei já faz um tempão. Quem sabe a gente não se encontre em outro momento, em outra casa, um pouco mais arrumada hein? Continuarei lendo muito (se não for assim eu morro) e vendo muitos filmes que indicarei em minha página no Facebook: <a href="http://www.facebook.com/jeferson.santana">www.facebook.com/jeferson.santana</a>. Prometo que o Expresso continuará no ar, só não postarei mais nele, portanto o nosso querido bloguinho estará a disposição de todos que sentirem vontade de consulta-lo. Um abraço a todos e agente se vê por aí...</div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-48395210052673075962014-03-30T12:37:00.002-07:002014-03-30T12:37:40.541-07:00Retratos do Domingo: A menina que se negou a cumprimentar o Presidente João Figueiredo...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img class="CSS_LIGHTBOX_SCALED_IMAGE_IMG" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhXNcaJ2STvna9Df4I53TMNi0sTnkOwqZJYtMdtZ_wWy1Xpd88qsECEjcQBd8p08h_E7laciS37G_6MCBXRp9dOf6TugWzhGqrSgh813j6u79qWnjga41HH5JNP7c7pP8R6QFBl00gyU/s1600/Guinaldoditadura.jpg" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No ano de 2008, diversos blogs Brasil a fora fizeram uma verdadeira cruzada para encontrar a corajosa garotinha que negou apertar a mão do presidente ditador João Figueiredo em 1979 (o ano em que eu nasci). A histórica fotografia clicada por Guinaldo Nikolaevscky marcou o início da abertura política. A célebre foto foi feita durante uma solenidade no Palácio da Liberdade em BH. Em 2011, Rachel Clemens afirmou ser a garota da foto.</span></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-59807718080922037822014-03-24T10:28:00.003-07:002014-03-24T10:39:57.829-07:00O Retrato da Mãe de Hitler é um livro soberbo; além do entretenimento, traça ricos detalhes da sociedade portuguesa do pós-guerra...<br />
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://static4.custojusto.pt/mi/full/1153836804-o-retrato-da-mae-de-hitler-de-domingos-amaral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O Retrato da Mãe de Hitler de Domingos Amaral em Lisboa" border="0" src="http://static4.custojusto.pt/mi/full/1153836804-o-retrato-da-mae-de-hitler-de-domingos-amaral.jpg" height="400" id="main_image" title="O Retrato da Mãe de Hitler de Domingos Amaral em Lisboa" width="270" /></a></div>
<div style="border-image: none;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span id="goog_885927929"></span><span id="goog_885927930"></span><br /></span></div>
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Antes de qualquer
coisa, gostaria de pedir sinceras desculpas aos leitores deste blog pelo tempo
exageradamente longo que passei sem publicar uma única resenha. O aconteceu é
que FELIZMENTE tive que ocupar todo o meu tempo com importantes tarefas
paternais, já que Elisângela retornou da licença maternidade e as tarefas aqui
em casa, principalmente no que concerne a Duda, precisam ser executadas pelos
dois. É claro que isso não me deixou sem tempo por completo, principalmente
durante a noite. Li alguma coisa, assisti a bons filmes e isso é o que importa. </span><span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Hoje, por
exemplo, estou aqui para comentar sobre um belo livro que li recentemente e do
qual guardo saborosas impressões. Trata-se de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Retrato da Mãe de Hitler”</i>, do escritor português Domingos
Amaral. Esta obra é a continuação do magnífico <em>"Enquanto o Ditador Dormia"</em>, já comentado aqui no blog (clique no link) <a href="http://www.expressocultural-jeferson.blogspot.com.br/2010/09/mais-um-grande-trabalho-historico.html">http://www.expressocultural-jeferson.blogspot.com.br/2010/09/mais-um-grande-trabalho-historico.html</a>. Foi um prazer regressar, com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Retrato da Mãe de Hitler</i> (uma edição
Casa das Letras), a este mundo da espionagem, ainda para mais centrado em
Lisboa, que geralmente fica fora do roteiro da literatura relativa a este
período tão importante e cativante da história. É que se em termos bélicos a
guerra não passou por Portugal, já em termos de informação, segredos e
espionagem, Portugal, e principalmente Lisboa, foi palco de importantes
movimentações.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip2bYK_RoyTpRIe5GWfkSfHRV6uBbmDcAVF6RFjcYF7NfW0D11j6RGpLgDLnp3pWiOEQm-j6KQiVgPb9zCtF5sQvTT0BbDpf4yeHxXqSMJ8SUy3LkeD7izsFZBTjdQSsVt5Cu6RcIOXMGI/s1600/Domingos+Amaral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip2bYK_RoyTpRIe5GWfkSfHRV6uBbmDcAVF6RFjcYF7NfW0D11j6RGpLgDLnp3pWiOEQm-j6KQiVgPb9zCtF5sQvTT0BbDpf4yeHxXqSMJ8SUy3LkeD7izsFZBTjdQSsVt5Cu6RcIOXMGI/s400/Domingos+Amaral.jpg" height="263" width="400" /></a></div>
<div style="border-image: none;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Mas se em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Enquanto
o Ditador Dormia</i> a ação decorria em plena guerra, este <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Retrato da Mãe de Hitler</i> passa-se no pós-guerra e baseia-se na
questão dos tesouros nazistas que estes, os nazistas que escaparam, tentavam vender
pelo caminho para financiar uma nova vida longe dos seus perseguidores,
principalmente na América do Sul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Retrato da Mãe de Hitler</i>, Domingos
Amaral recorreu, basicamente, aos mesmos personagens de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Enquanto o Ditador Dormia</i>, aproveitando até para atar algumas
pontas que tinham ficado “soltas”. Terá desta vez mais romance e menos
espionagem, mas mantém as características de um genuíno page-turner, sem
momentos mortos e com uma escrita clara cinematográfica, capaz de prender o
leitor. (A cena final, num hidroavião clipper decolando do Tejo, em Lisboa, é o
melhor exemplo da cinematografia deste livro).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;">O protagonismo é de novo entregue a Jack Gil
que tem de lidar, desta vez, com mais um oponente terrível, o seu pai. Ao mesmo
tempo tem de lidar com a sua antiga paixão, a arrebatadora, surpreendente e reaparecida
Alice, sempre dúbia nos seus comportamentos e nas suas alianças e motivações.
Enquanto se “entretém” com ela, com o pai e com as pretensões deste em
apoderar-se de tesouros nazistas em trânsito por Portugal, Jack Gil tenta
organizar a sua vida, unindo-se a Luisinha, irmã da sua falecida noiva e a quem
aprende a amar, depois de uma vida de orgia que por vezes tem dificuldade em
deixar para trás.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Este romance apresenta uma série de pormenores
curiosos sobre a sociedade portuguesa da época, retratando o modo de vida daquele
país nos tempos de Salazar, onde as liberdades eram muito limitadas. Basta ver,
por exemplo, como era a difícil relação com o cinema de Hollywood, aqui bem
retratada por via da paixão da personagem Luisinha pela sétima arte. É,
portanto, um bom retrato de uma época, numa profunda investigação por parte de
Domingos Amaral, que soube passar para o papel, bem misturado com a animada
ficção que criou, as informações recolhidas em arquivos e documentos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-84371621992223996522014-03-03T15:51:00.004-08:002014-03-03T15:51:46.667-08:00Os Retornados Mudaram Portugal é leitura obrigatória para se compreender a sociedade portuguesa atual...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXTa_RLCFNZECrl-Og129sL19gbRtOPGwbEOmXIO_0tnll2kzksUuV6ZnP-yVu4L40kdI2R990zPK1eK1rQMj6_uj2abJj_lDO5Pm6e_RRLJEGeNRPX4NVHNhG0Jf9ASiLvGKh94NJVB3/s1600/purt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzXTa_RLCFNZECrl-Og129sL19gbRtOPGwbEOmXIO_0tnll2kzksUuV6ZnP-yVu4L40kdI2R990zPK1eK1rQMj6_uj2abJj_lDO5Pm6e_RRLJEGeNRPX4NVHNhG0Jf9ASiLvGKh94NJVB3/s1600/purt.jpg" height="400" width="253" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Li recentemente um maravilhoso livro intitulado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Os Retornados Mudaram Portugal,</i> do
escritor português Fernando Dacosta (se escreve assim mesmo). Este livro faz
parte de uma lista de livros que o meu amigo luso-brasileiro Evanilson
Oliveira, o Banny, mandou de Portugal para mim. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dacosta, que nasceu em Angola e foi ainda
criança para Portugal trata, de um tema que até os dias de hoje ainda mexe muito
com o sentimento de muitos portugueses e gera polemica em muitos lugares onde o
assunto é discutido: a “volta” para Portugal de milhares de portugueses e
descendentes logo após a independência das colônias lusitanas na África.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbHXPFw1JxkGmeM7X6Ofzz55dAXgoS0wDddb97m8f0DTHEiG1QCKmk0ao7RPrFdwihVRFtvlOWnpMf79S0qd54cydYN92OJDdm0qIRmIiV9MYamp4Z-JfBgnQPuV0J7V05EKcI6nr8pl8/s1600/dacosta.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbHXPFw1JxkGmeM7X6Ofzz55dAXgoS0wDddb97m8f0DTHEiG1QCKmk0ao7RPrFdwihVRFtvlOWnpMf79S0qd54cydYN92OJDdm0qIRmIiV9MYamp4Z-JfBgnQPuV0J7V05EKcI6nr8pl8/s1600/dacosta.png" height="320" width="299" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O livro do Dacosta nada mais é do que
uma importante síntese dos reflexos causados na sociedade portuguesa por conta
do trágico “regresso” dos portugueses que viviam nas colônias na África nos
anos de 1974 e 1975, naquele que constituiu um dos êxodos mais trágicos do
Ocidente. Quase quatro décadas depois, muitas centenas de milhares de portugueses
continuam carregando esse sentimento de amputação, essa saída forçada de uma
terra que consideravam sua. Como conseguiram vencer, integrar-se numa sociedade
que os observava com desconfiança e os recebeu com antipatia? Continuam levando
a África no coração? Esta obra de Fernando Dacosta é porto de abrigo para essas
e muitas outras inquietantes perguntas, uma voz dá voz às frustrações, às
aspirações, às lacunas de milhares de outras vozes.<o:p></o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-45880941633538775772014-03-02T07:57:00.000-08:002014-03-02T08:03:39.590-08:00Literatura, romance e viagens em "Amores Expressos"...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiAC9MgMLual6UFp0m26hhQyu6oeLJoSssXjK0PhG_2GSqtWjs731D9gAn-PFsde9dIkiNwIfXdW-kB6XPyyPnE3frroMOPhfsqkkOmH5yzQDFLDJqj_jnixCOOKH56FYi6np_dCQnv7Ye/s1600/amoreux.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiAC9MgMLual6UFp0m26hhQyu6oeLJoSssXjK0PhG_2GSqtWjs731D9gAn-PFsde9dIkiNwIfXdW-kB6XPyyPnE3frroMOPhfsqkkOmH5yzQDFLDJqj_jnixCOOKH56FYi6np_dCQnv7Ye/s1600/amoreux.jpg" height="200" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeFLh_XAZcae0RWf1j2v4dsw5CVwPjjY1iV8vX_MW2Iit-e3s2j3SvNPwZxnIIHwNJvMDvRfueURF6nqkGczBbC9Q9ipmalcnxdhW1ku0FG3RpoTB_41C12giF4ucsrxLBmBMVMb5qlLqo/s1600/amores_expressos_copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Durante esses dias venho
assistindo a maravilhosa série apresentada no Canal Arte1 chamada “Amores
Expressos”. Na verdade o programa é o seguinte: O Canal está exibindo 16
documentários de 22 minutos em 16 cidades do mundo por onde passaram 16
escritores brasileiros de estilos e origens diferentes em busca de influências
e inspirações para contar histórias de amor ambientadas nas cidades. Já assisti
cinco episódios, em Praga; com Sergio Sant'Anna, São Petersburgo com Bernardo
Carvalho, Havana; com Chico matoso, Lisboa; com Luiz Ruffato e São Paulo com André
de Leones. Vale a pena ver!<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgPyXZ92nybvvtIzMhOG_PATP35okp5lUi-8216fXnAdJF5eGVF0uGWPGkezmOJdEU7kiqWoHPukDY89epDdrjY9gGEyslw6ZJ8LfiQmmou_wbRfaQnqXJGx_1LSUcq16-7XR1TDd9Iss0/s1600/Logo+ARTE+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgPyXZ92nybvvtIzMhOG_PATP35okp5lUi-8216fXnAdJF5eGVF0uGWPGkezmOJdEU7kiqWoHPukDY89epDdrjY9gGEyslw6ZJ8LfiQmmou_wbRfaQnqXJGx_1LSUcq16-7XR1TDd9Iss0/s1600/Logo+ARTE+1.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-29285406623869394942014-02-27T16:44:00.002-08:002014-02-27T16:44:44.746-08:00Ausência, saudade e novidades... <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSJFeY1fuR3TGe_RI2Omf039SuVZYox9jSUa1_n_2rflt4T2Zzmpjdgpwu2pvwXy19n91A_VjSBaTRwqzO3SHpwr_tuq7K7cRSfs1FfsOdf4BTmCOuR3VXeVzbLmWk-43Vhc7ej8RaUiI/s1600/sald.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSJFeY1fuR3TGe_RI2Omf039SuVZYox9jSUa1_n_2rflt4T2Zzmpjdgpwu2pvwXy19n91A_VjSBaTRwqzO3SHpwr_tuq7K7cRSfs1FfsOdf4BTmCOuR3VXeVzbLmWk-43Vhc7ej8RaUiI/s1600/sald.png" height="212" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Estou passando por aqui para pedir um pouquinho de paciência à todos aqueles que curtem este humilde bloguinho.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Confesso que estou com muita saudade de vocês; só peço mais um pouquinho de tempo... </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Devido a alguns compromissos importantes, eu não tive tempo para postar nada, mas a partir de sábado teremos muitas novidades por aqui: filmes, livros, músicas, fotografias e muito mais. </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O meu carnaval será de leituras e filmes que indicarei automaticamente para vocês. Aguardem...</strong></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg-8exB1yCs361fvLUfUlgF-eFsu__0ty_z4Vqlm-opDbDRbDCXmrsRz-PV7Y2AaPCgFB2H8mcHkkw6ZmINSEHDHbiaO8rQ3hCGG5XioH5Mp9Qhp9g5qjQn1GL9gsbCN3q2-eheLfTGgQb/s1600/tristeza.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg-8exB1yCs361fvLUfUlgF-eFsu__0ty_z4Vqlm-opDbDRbDCXmrsRz-PV7Y2AaPCgFB2H8mcHkkw6ZmINSEHDHbiaO8rQ3hCGG5XioH5Mp9Qhp9g5qjQn1GL9gsbCN3q2-eheLfTGgQb/s1600/tristeza.png" height="320" width="262" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-52968802468380758962014-02-23T08:13:00.001-08:002014-02-23T08:13:49.321-08:00O Jardim das Delicias é uma crítica ao regime franquista e a toda forma de repressão no mundo...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvB1hMZxTNb4gHinlPSc75A3nMHmGj23kNZHqpI-vZ3xdqHeN5lgNfXPdXgnG-YpD-pBV3rUg7gLQtlr-zFSeyG2w9gTRF6peqnJavJxjNE9mdkokTwbp2DgfqK6kUTlbr9NBMbPIP6CUR/s1600/saura.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvB1hMZxTNb4gHinlPSc75A3nMHmGj23kNZHqpI-vZ3xdqHeN5lgNfXPdXgnG-YpD-pBV3rUg7gLQtlr-zFSeyG2w9gTRF6peqnJavJxjNE9mdkokTwbp2DgfqK6kUTlbr9NBMbPIP6CUR/s1600/saura.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Ontem revi pela terceira vez ao filme “O
Jardim das Delicias”, do genial diretor espanhol Carlos Saura. Neste trabalho,
o personagem central é o Antonio Cano, um respeitável empresário que sofre um
terrível acidente automobilístico deixando-o paralítico e sem memória. Sua família
e seus amigos tentam, através de encenações, recriar momentos importantes de
sua vida, desde a infância até a fase adulta; uma espécie de peça de teatro
para um só espectador. Pouco a pouco sua memória começa a voltar ao normal.
Diariamente Antonio é colocado no Belo jardim da casa, onde ele revive muitas
memórias, reais e imaginárias. Este é um daqueles filmes que aborda de forma
satirizada a fase sombria da repressão pessoal e política durante o regime de
Franco na Espanha. Neste trabalho, Saura infunde seus já conhecidos elementos. Que
discutem a ideologia franquista.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
película foi lançada aqui no Brasil em 1970 e sofreu na mão da censura por
conta da crítica ao sistema repressivo espanhol.<o:p></o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-16685522138398908872014-02-17T13:56:00.002-08:002014-02-17T13:56:30.757-08:00Retratos da vida. A Menina e o Gato...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1G4ZjFlel7VGKbQM-HwJvJjD5RO4FB49TfuTvv65RhJK1_fwCQ4tggxDfPpXPh3XTM9_RCKMHG_GIxgA4VR8bX2sa98x06M3wz1OP6mYDxXDLsQCWwOOInzFX9ltuaCZW98FFR2inYytU/s1600/menininha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1G4ZjFlel7VGKbQM-HwJvJjD5RO4FB49TfuTvv65RhJK1_fwCQ4tggxDfPpXPh3XTM9_RCKMHG_GIxgA4VR8bX2sa98x06M3wz1OP6mYDxXDLsQCWwOOInzFX9ltuaCZW98FFR2inYytU/s1600/menininha.jpg" height="468" width="640" /></a></div>
<strong><em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">"Meu desejo maior é ter em casa uma mulher razoável, um gato a passear entre meus livros e, a todo tempo, amigos. Sem tais prazeres eu não viveria".</span></em></strong><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Guillaume Apollinaire (1880 - 1918).</strong></span><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Jovem expositora chega com seu gatinho no Clube Nacional Cat Show, no Cristal Palace. Londres, Dezembro de 1931. Fonte Images&Visions.</span>Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-23560835999465516092014-02-16T10:25:00.004-08:002014-02-16T10:25:48.753-08:00Jorge Amado o menino grapiúna é um olhar intimista sobre o homem que soube retratar com fidelidade todos nós...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6jUB2zj1DnzomCpKLmQFYOigcf9r6hyphenhyphenP4XYNz6cr0izKL3kq6V3RZlfNpDiIW_9k_SAEK4xC0VNzJL90gNjPmRcSATOuWFZ2Qy-6rXSOKUz_O3jNmf6W-lDLmrYTy7kOl47nXqB0Ii5pO/s1600/jorge+amado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6jUB2zj1DnzomCpKLmQFYOigcf9r6hyphenhyphenP4XYNz6cr0izKL3kq6V3RZlfNpDiIW_9k_SAEK4xC0VNzJL90gNjPmRcSATOuWFZ2Qy-6rXSOKUz_O3jNmf6W-lDLmrYTy7kOl47nXqB0Ii5pO/s1600/jorge+amado.jpg" height="317" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #000033; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assisti
no Canal Brasil ao maravilhoso documentário “Jorge Amado o menino grapiúna”.
Trata-se de um trabalho maravilhoso sobre a vida e obra do grande escritor baiano,
sua vida, sua infância, seu ingresso na vida política e intelectual e sobre a importância
de sua obra na cultura brasileira. O documentário traz depoimentos maravilhosos
de grandes personalidades como Rossana Ghessa, Armando Bógus, Oscar
Niemayer, Carlos Scliar e Raquel de Queiroz, além da participação do próprio
Jorge Amado; Confira alguns trechos.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #000033; font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/UTACnZ6iARQ?feature=player_embedded" width="640"></iframe><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/5Czi06Y8sgE?feature=player_embedded" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-55408952758824119052014-02-09T06:57:00.000-08:002014-02-09T06:57:17.314-08:00Retratos do domingo - "E o corpo diz: eu sou uma festa!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJA8KbiMQe9GH-OW0G9x4F5XVfcjvfLR-33lVeIHEodKTqEwDPNEUVhJVU4qpd5DLgAz2Ge6CErO_L9uRRrMq63a6SrQSeiaxmMOxb-EpQL8VpzHhuRgnD2_pwphr1KHV5VuNSPWa-osa/s1600/kurt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJA8KbiMQe9GH-OW0G9x4F5XVfcjvfLR-33lVeIHEodKTqEwDPNEUVhJVU4qpd5DLgAz2Ge6CErO_L9uRRrMq63a6SrQSeiaxmMOxb-EpQL8VpzHhuRgnD2_pwphr1KHV5VuNSPWa-osa/s1600/kurt.jpg" height="640" width="420" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"A igreja diz: o corpo é uma culpa. A ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa".</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eduardo Galeano</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Bom domingo pessoal!</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;"></span></strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Foto de Kurt Hutton. Parque de diversões. Southend; Inglaterra, 1938.</span></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-16597246012074686612014-02-06T16:44:00.004-08:002014-02-06T16:44:54.656-08:00"Pra Voce Guardei O Amor", é um diálogo de poemas onde o final é sempre o da vitória do amor...<span style="font-family: Berlin Sans FB Demi;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"O
amor que vive em mim vem visitar, sorri, colorir, solar"...<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Choro de
emoção enquanto escrevo estas palavras. Emoção pelo simples, e é justamente a
simplicidade que faz o diferencial da vida. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estava aqui
ouvindo a canção <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Pra Você Guardei O Amor”</i>
com Nando Reis e Maria Canas. Amar desta forma e ofertar esse amor a alguém
ultrapassa todo o entendimento humano e só o divino para compreender.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Todos nós
nascemos dotados do sentimento e da capacidade de amar. Na primeira estrofe, o
músico diz exatamente isso: ele sempre sentiu esse amor dentro dele, mas nunca
conseguiu dividir com ninguém, nunca conseguiu relacionar-se nessa magnitude
com ninguém, tendo guardado esse sentimento.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Logo na
estrofe seguinte, ele manifesta a vontade que sempre teve de viver esse
sentimento de verdade. E percebe que o amor, que vivia dentro dele ( como em
toda a humanidade ), tomava uma outra forma, fazendo com que ele ficasse
ansioso ( visita esperada ), sorrisse, compusesse ( colorir, solar ) belas canções; amor que aquecia o peito, permitindo que
fluísse.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A estrofe
seguinte diz que só consegue viver este amor de verdade, quem se dispõe a
entendê-lo, com todas as suas imperfeições, quem o aceita, seja como for; e
quando ele diz: 'no giz do gesto', o que está querendo dizer? Bom, pra mim, o
termo correto seria 'gesto do giz' e seu contrário 'giz do gesto. O gesto do
giz não pode ser apagado. É uma ação. Mas o giz do gesto pode: é o que se
escreve, para representar o que se quer. Como o amor, que é eterno enquanto
dura, e pode mudar de figura.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Adiante ele
assume que não sabe por que guardou tanto amor, além da falta de coragem de
permitir-se viver isso. Reconheceu que amar é muito bom, e que perdeu tempo
tentando se isentar de senti-lo.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Continuando,
ele finalmente encontra-se amando, tendo encontrado a pessoa 'ideal' para
compartilhar tal sentimento, sem que fossem necessárias explicações para
isso. Ele declara que seu coração ( o gelo ), vai derreter, vai queimar no fogo
( o amor ).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Então, livre
da fortaleza de 'ser durão', ele relembra o mesmo amor, tendo crescido
observando seu refletir nos pais, podendo ele próprio agora vivê-lo, sem
amarras, culpa ou medo.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A vida muda
tanto, que ele sente como se estivesse nascido outra vez, como fala na última
estrofe. É como se tivesse começado a viver naquele instante, mais valoroso,
mais pleno.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A sequência
'lápis, edificio, tevere, ponte' tem uma simbologia. ( Esse cara é um gênio!)<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O lápis, é de
madeira, mas frágil. Edifícil demora a ser construído, mas é forte, e quando
terminado, abrigam pessoas ( neste caso sentimentos ) diferentes, é grande,
alto, etc. A ponte é algo que liga dois lados opostos. O músico sugere ligação
entre as duas pessoas pelo sentimento nobre do amor.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando ele diz
'meus lábios beijam signos feito sinos', refere-se ao casamento, caminho que
esse amor que sente acaba tomando.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E então,
'trilho a infância, terço o berço do seu lar' - refaz os caminhos que viu
quando criança, de marido, pai, e assim, prepara-se para o ser.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não é lindo?!<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span><br />
<span style="font-family: "Berlin Sans FB Demi","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="//www.youtube.com/embed/rkAvi_FRKyI" width="854"></iframe>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-53881622037285392912014-02-04T08:27:00.002-08:002014-02-04T08:27:24.172-08:00Retratos da vida; A velha senhora e a jovem de minissaia...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghTIm4l-LRxoJj_47Mu0xeyWXHSUEhCirKHmyG2gOKEm9s7hPk0MjJPt0_inb1V5KNlBnoiE875Z5bpQW9q2kCW_oElNChKhbm5RGmcg_Xrl0K30YVY10J2HoVMTw0FbFcQznz2SB4dfoq/s1600/henricartier-bressonBrasserieLipp19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghTIm4l-LRxoJj_47Mu0xeyWXHSUEhCirKHmyG2gOKEm9s7hPk0MjJPt0_inb1V5KNlBnoiE875Z5bpQW9q2kCW_oElNChKhbm5RGmcg_Xrl0K30YVY10J2HoVMTw0FbFcQznz2SB4dfoq/s1600/henricartier-bressonBrasserieLipp19.jpg" height="400" width="263" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A foto feita em 1969 por Henri Cartier-Bresson mostra uma anciã olhando de forma desprezível para uma bela jovem que usa minissaia, ambas estão sentadas no terraço do famoso restaurante Brasserie Lipp, no boêmio bairro de Saint-Germain des Pres, em Paris. Esta é uma das fotografias mais famosas de Cartier-Bresson.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial;"></span></strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Fonte: Images&Visions.</span></em></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-36964311773133409262014-02-03T15:01:00.002-08:002014-02-03T15:01:54.066-08:00"E Agora, Aonde Vamos?", é um filme que testemunha bem a poética da língua árabe, sobretudo em sua vertente feminina...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgle_NBvAL-4-uIYdVID6xtrUoh0fHT02MP1oOxNjVByXBQKOE0b6eRH9IBP3wtzsyXGleMkWAs9-C_5nNZRyJgI-Sj01Qn-zgtmKuM-k0zpFklq4xOmWqnFyRp2779m63QGxWDvtdvui_B/s1600/vamos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgle_NBvAL-4-uIYdVID6xtrUoh0fHT02MP1oOxNjVByXBQKOE0b6eRH9IBP3wtzsyXGleMkWAs9-C_5nNZRyJgI-Sj01Qn-zgtmKuM-k0zpFklq4xOmWqnFyRp2779m63QGxWDvtdvui_B/s1600/vamos.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 9pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assisti
recentemente em DVD a uma preciosidade do mundo Árabe. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A emoção foi inevitável. Como o mundo poderia
ser melhor se o ser humano amasse o outro hein? Refiro-me ao filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“E Agora, Aonde Vamos?”.</i> A diretora
desse esplêndido longa-metragem é a mesma do belíssimo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Caramelo”</i> (já comentado aqui no blog). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“E Agora, Aonde Vamos?”</i>, como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caramelo</i>,
trata da vida de mulheres, mas, sobretudo de mães, e do sofrimento de ver seus
rebentos lutando uns contra os outros, de uma hora para outra, por questões
políticas e religiosas, em uma aldeia do interior do Líbano. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Um dia estavam jogando bola, brincando,
saindo juntos. No outro, se matando.” <o:p></o:p></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A fita tem início com uma majestosa cena de
abertura: um grupo de mulheres, todas vestidas de preto, marcha por um caminho
empoeirado, em direção a um cemitério, onde estão sepultados seus filhos.
Enquanto caminham, executam um tipo de dança ritual, para expressar a intensa
dor que sentem. É arrepiante!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A diretora Nadine
(que também atua na película), em entrevista no “Extras” do DVD, diz que a cena
tem como inspiração rituais de luto observados mundo afora, em que mulheres
rasgam suas roupas, arrancam os próprios cabelos, se arranham e choram abundantemente
para expressar seus sofrimentos. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não é
uma cena realista, mas uma imagem que criei e que, de certa forma, resume o
espírito do filme.”<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“E Agora, Aonde Vamos?”</span></i><span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> foi abraçado como libelo internacional contra a
barbárie da guerra entre irmãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As personagens, entre elas a protagonista da trama,
mais uma vez interpretada pela diretora, são mulheres de diferentes gerações,
todas muito próximas umas das outras, embora pertençam a grupos religiosos
distintos – e que se unem contra a guerra que mata seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A fita narra, com cores cômicas e dramáticas, as
situações vividas pelas mulheres que habitam num vilarejo isolado no Líbano.
Com uma igreja e uma mesquita dividindo a mesma região, uma série de conflitos
surge mundo a fora por conta das diferenças entre as crenças. Entretanto, as aldeãs,
tanto as que são cristãs como as muçulmanas, querem evitar que a hostilidade atinja
a sai idílica aldeia e para isso usam de artifícios nada comuns. Para evitar
que os homens cheguem às vias de fato e matem uns aos outros sem qualquer
motivo - apenas o ódio injustificado por suas diferenças culturais - as
mulheres sabotam o rádio do vilarejo, cortam a luz do local de trabalho dos
homens e chegam até mesmo a destruir a única TV da região. Elas chegam ao
extremo de contratar dançarinas ucranianas para distrair o público masculino! “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">E Agora, Aonde Vamos?”</i> mostra o lado
bonito da amizade entre as mulheres e a tristeza que resulta do comportamento
violento e intransigente dos homens, gerando morte e dor para todos os
moradores.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Corbel","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vivemos em um mundo onde pessoas idiotas, têm
causado grandes conflitos e mortes no mundo por dirigir ofensas à religião
alheia. Na contramão de tudo isso, este filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"E Agora Aonde Vamos?"</i> é um bálsamo a todo este conflito,
porque, as mulheres muçulmanas e cristãs conseguem em sua pequena aldeia aquilo
que os grandes estadistas ou todas as tropas da ONU jamais conseguiram: a paz.
Delícia de filme. Se você gosta de cinema - sem preconceito - não pode deixar
de assistir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/_T281QPJQ54" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-62563121398931285722014-01-27T14:03:00.000-08:002014-01-27T14:03:14.263-08:00Com sua forma aberta e direta, "Cairo 678" discute direitinho o que se propõe e leva o espectador a um estado de extrema empatia e porque não dizer, engajamento, com suas três admiráveis protagonistas...<strong><span style="font-family: Garamond;"></span></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3GXoJWjqp-LzDgxOvKXUtYYTRaZe_QmrRODXW8OA_HoqeWpo6FAaMnHCyK7t7bUpZ2P3cXyTUK7SWN3hIdnnnw4aoiN8HpJuVrXViw3OsyF61oEE9-piGskfjuxbDXoktQYN0LPpoO3XG/s1600/cairo+capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3GXoJWjqp-LzDgxOvKXUtYYTRaZe_QmrRODXW8OA_HoqeWpo6FAaMnHCyK7t7bUpZ2P3cXyTUK7SWN3hIdnnnw4aoiN8HpJuVrXViw3OsyF61oEE9-piGskfjuxbDXoktQYN0LPpoO3XG/s1600/cairo+capa.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;">Fantástico e
impactante! Esta é a minha impressão depois de ter assistido ontem ao filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Cairo 678”</i> no Canal Max. O diretor
egípcio Mohamed Diab (não sei porquê, mas nesse caso coube a um homem) denuncia neste drama histórias reais de seu povo e as
transformações que não param de pipocar. Diab promove o encontro de três
mulheres. Cada uma à sua maneira, elas desafiaram os costumes egípcios. Fayza,
uma funcionária pública, casada e mãe de duas crianças que, apesar de se cobrir
dos pés à cabeça, como manda a tradição islâmica, é quase que diariamente
“bulinada” no ônibus. Mais madura e descolada, arrisco dizer “ocidentalizada”,
a artista plástica Seba, vítima de estupro, virou conselheira de autodefesa e
ensina suas alunas a se livrar de possíveis agressores. Nelly, que trabalha a
contragosto em telemarketing e quer seguir os passos de seu noivo para ser
estrela de stand-up comedy, após ser assediada estupidamente na rua, decide ir
à Justiça. </span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioteAOmH0wZ7BB0aWs8VenZr58sCpJnTqqamPl6MmZyYlZKg-UuHUJebTKCa-i6NWPn8dHpVqexS98pT6d_1y5a_0j0H-lIQC2QLAaY-c9r0R1VG2xIKJsy19qxD5pDPW3f2YxyhX-qWdI/s1600/cairo8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioteAOmH0wZ7BB0aWs8VenZr58sCpJnTqqamPl6MmZyYlZKg-UuHUJebTKCa-i6NWPn8dHpVqexS98pT6d_1y5a_0j0H-lIQC2QLAaY-c9r0R1VG2xIKJsy19qxD5pDPW3f2YxyhX-qWdI/s1600/cairo8.jpg" height="221" width="400" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;">O “678” do título vem do número do artigo da lei egípcia que
enquadra o sujeito por assédio sexual, primeiro caso registrado no país, em
2009. Mais importante como estudo sociológico, a película do Diab faz um
registro atual das ideias das habitantes do Cairo. Modernas e antenadas, Seba e
Nelly encontram em Fayza o seu oposto. Algo, porém, une as protagonistas:
enfadadas da repressão machista, elas precisam difundir seu grito de alerta.
Pena que não será tão simples assim.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOsTHMH5EVSbJ9ugU22lfiiP5CPVKkG5bPxPzLvCFcApcODnC5VGaebgkdk4LeoUrrFRFOHSPUlcWequCNbfe1Hyee_hmsVBvY2F18oUvz6Glf8DgQZd586P8x4mE6f4W8GyADtoDGJBq_/s1600/cairo7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOsTHMH5EVSbJ9ugU22lfiiP5CPVKkG5bPxPzLvCFcApcODnC5VGaebgkdk4LeoUrrFRFOHSPUlcWequCNbfe1Hyee_hmsVBvY2F18oUvz6Glf8DgQZd586P8x4mE6f4W8GyADtoDGJBq_/s1600/cairo7.jpg" height="237" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nelly, até afronta a oposição dos próprios
pais e familiares para dar seguimento nos tribunais, pois eles acreditam, veja
só, que isso sujaria a honra da família (é dessa forma que pensa a maioria da
comunidade islâmica no que concerne ao estupro). O cinema recente já abordou
temas semelhantes em produções como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A
Fonte das Mulheres”</i> (sobre as marroquinas) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Caramelo” </i>(a respeito das libanesas). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Cairo 678”</i> não tem o mesmo esmero estético nem a leveza dessas
duas fitas. Seu trunfo está, sobretudo, na forma direta e quase documental
proposta pelo realizador. Confira o trailer. </span></b></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/3OXAi12AGA8" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-5665547145368404382014-01-23T14:28:00.001-08:002014-01-23T14:28:21.678-08:00A Cidade do Fim. Assim como o país do autor, este livro atravessou o mar para me conquistar. Uma grande homenagem a língua portuguesa e um olhar interessante sobre a decadência do império portugês...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4tCfPDVfw7MahyphenhyphenEuqSXNNp-7kpL9cfYT-QWHFZwPVTKJ24J7X9IpIOtMhihM61Gmza36OZIoTdi_xA39W9b_wu1K8Wr3d3diqv9EfvzW0l5o1EIMooIiLFfFYkbyoT6ui5SoXUbAd4EvG/s1600/A+Cidade+do+Fim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4tCfPDVfw7MahyphenhyphenEuqSXNNp-7kpL9cfYT-QWHFZwPVTKJ24J7X9IpIOtMhihM61Gmza36OZIoTdi_xA39W9b_wu1K8Wr3d3diqv9EfvzW0l5o1EIMooIiLFfFYkbyoT6ui5SoXUbAd4EvG/s1600/A+Cidade+do+Fim.jpg" height="400" width="262" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Li recentemente um livro
maravilhoso. Um livro que, para chegar a minhas mãos precisou atravessar o
Oceano Atlântico, pois foi enviado de Portugal por um grande amigo, o lusobrasileiro
Evanilson Oliveira, o Banny. Trata-se de um ótimo romance histórico que ainda
não foi publicado aqui no Brasil. Chama-se <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A
Cidade do Fim”</i>, escrito pelo jornalista, filósofo e professor universitário
português, Miguel Real. Neste livro conheceremos a história do professor Fátimo
que ganhou esse “lindo” nome da sua mãezinha, por ter nascido no ano das
Aparições. O nosso protagonista <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>resolve
prestar concurso para ocupar um cargo de docente no Liceu Infante D. Henrique,
em Macau, onde permaneceu até morrer. Macau, no sul da China, uma cidade
dividida em duas comunidades aparentemente amigas: a branca e a chinesa. Fátimo
soube apreciar e reunir o melhor dos costumes de ambas, gerando uma atmosfera especial.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dividindo o seu tempo entre a
escola e os livros, a portuguesa Maria Augusta – com quem Fátimo mantém um
casamento de fachada – e a chinesa Siu Lin, a “Pequena Flor de Lótus” – por
quem nutre desde sempre uma paixão proibida – são as outras personagens
centrais do romance. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O protagonista de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A Cidade do Fim”</i> será, ao longo de quase
cinquenta anos, uma testemunha privilegiada da vagarosa decadência do poder
imperial português, dos conflitos com a comunidade chinesa e, por fim, da
entrega oficial do território de Macau à República Popular da China, em 1999.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois de se conscientizar de
que, com a independência das colonias, “se jogou em Macau o fim do império
português, o nosso simpático professor decide expor num romance de amor a
história de Macau a par da sua própria história; e nenhuma das duas está isenta
de dúvidas, tumulto, surpresa e mesmo violência”.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc2kR5LlPwIWKtKHszIiXhVs5jpd5m4INSk60dNeHmAjv_KDDWyl5K7zu7Kdm9gKsICBSR0GPZKloz-fUXSijPd9ciDhgmf-NxgMBSkcimhJ8wMn0U2UnCYInLyDeNokYnaKWB_ubg8rO1/s1600/mg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc2kR5LlPwIWKtKHszIiXhVs5jpd5m4INSk60dNeHmAjv_KDDWyl5K7zu7Kdm9gKsICBSR0GPZKloz-fUXSijPd9ciDhgmf-NxgMBSkcimhJ8wMn0U2UnCYInLyDeNokYnaKWB_ubg8rO1/s1600/mg.png" height="229" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A Cidade do Fim”</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> é a homenagem de Fátimo a sua
língua natal, à pátria que o abraçou e, à pequena “flor de lótus” que o fez
desabrochar.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-48446518522211571552014-01-20T14:41:00.000-08:002014-01-20T14:43:16.501-08:00Kamchatka mostra o golpe de 1976 sob a ótica infantil e confirma aexcelente safra do cinema na Argentina... <br />
<div class="separator" style="clear: both; line-height: 150%; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzFRmXOp5_m6qoJIn08y0DP6QCZREKreUlaJdQHWxHYd3XkHgx5InndJ1pSoGj44wmjdpF0ztG2d6ehCGD2AGOOF-uI4PzB32Crs6KkZ6MXVXdzwDri02sTeSq8JQgEe9-wbetqoCh9QwI/s1600/poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzFRmXOp5_m6qoJIn08y0DP6QCZREKreUlaJdQHWxHYd3XkHgx5InndJ1pSoGj44wmjdpF0ztG2d6ehCGD2AGOOF-uI4PzB32Crs6KkZ6MXVXdzwDri02sTeSq8JQgEe9-wbetqoCh9QwI/s1600/poster.jpg" height="320" width="219" /></a></div>
<h3 style="line-height: 150%;">
Assisti ontem no Telecine Cult ao maravilhoso filme argentino
“Kamchatka”. Apesar da crise por que passa a Argentina, o cinema do país
continua bastante produtivo. Vez por outra, surge alguma película sobre um
período importante da história argentina, a ditadura militar entre 1976 e 1983.
Marcelo Piñeyro, que produziu sobre este tema A História Oficial, Oscar
de filme estrangeiro em 1986, retorna ao tema, agora como diretor. Em Kamchatka,
o enredo sobre o golpe adquire personalidade porque é contado através do olhar puro
de um garoto de dez anos, que assiste embaraçado às transformações a que se vê passar
sua família. A fuga da casa, a troca de nomes, a mudança de colégio: a ruptura
da normalidade vem seguida por um mundo enigmático, cheio de rituais de
clandestinidade e bastante fértil para a mente infantil. <o:p></o:p></h3>
<h3>
</h3>
<div class="separator" style="clear: both; line-height: 150%; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcCQLPuJF86l1V8utov-sZpwpx7euW3qh_gDAj86-9FXh4zZc1amVWuHoeXDsOC3Pp3eR76p09SxpvaMwymEPQ44xjWJECxQShoTSfBkzGaHbVpK6T1sOGrROiEiA4dNID9SeDVcLSrIY/s1600/kam.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><h3>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcCQLPuJF86l1V8utov-sZpwpx7euW3qh_gDAj86-9FXh4zZc1amVWuHoeXDsOC3Pp3eR76p09SxpvaMwymEPQ44xjWJECxQShoTSfBkzGaHbVpK6T1sOGrROiEiA4dNID9SeDVcLSrIY/s1600/kam.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcCQLPuJF86l1V8utov-sZpwpx7euW3qh_gDAj86-9FXh4zZc1amVWuHoeXDsOC3Pp3eR76p09SxpvaMwymEPQ44xjWJECxQShoTSfBkzGaHbVpK6T1sOGrROiEiA4dNID9SeDVcLSrIY/s1600/kam.png" height="212" width="320" /></a></h3>
<br />
<h3 style="line-height: 150%;">
Kamchatka é uma boa ocasião para tomar contato com o cinema feito
pelos nossos vizinhos. Em uma rápida pesquisa que fiz sobre a biografia do diretor
Marcelo Piñeyro, pude constatar que se trata de alguém que é engajado
politicamente, premiado e dos mais importantes no cinema argentino atual. No
elenco, está Ricardo Darín, que de galã no início de carreira passou a um dos
atores mais versáteis e requisitados da Argentina, brilhando nos sucessos Nove
Rainhas e O Filho da Noiva, Um Conto Cinês, e tantos outros. Tem também a competente Cecilia Roth, que se
“exilou” na Espanha durante a ditadura em seu país natal e virou estrela de
filmes de Pedro Almodóvar, como Tudo sobre Minha Mãe. E a dupla de
atores-mirins é bastante convincente, ajudando a criar o clima para a emoção
sufocada dos pais que se preocupam em nunca mais ver os filhos. Para quem ficou
curioso: o nome do filme, Kamchatka, vem de um jogo parecido com o Wars, que é
o passatempo da família escondida. <o:p></o:p></h3>
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p><span style="color: #333333; font-family: Times New Roman;"></span></o:p></span><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/JkAWI_fS7Pc" width="640"></iframe><br /></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-267891839318055172014-01-16T16:55:00.003-08:002014-01-16T16:55:28.976-08:00Só mais essa e vou dormir. "A última crônica"...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXgb6XFJsbvfk51EpdiDuLCL4SNGRcqvQxIoLBp_DgrBPWVO5ZxB3JVCdsu5skDOJ6418Yo3A6ElFV47sqnQUp_dfcSpLYjMl-xDt_Z0mQp3L64dqSnpXFbXzTuVF2_nWChSekbF9nZLd/s1600/cro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXgb6XFJsbvfk51EpdiDuLCL4SNGRcqvQxIoLBp_DgrBPWVO5ZxB3JVCdsu5skDOJ6418Yo3A6ElFV47sqnQUp_dfcSpLYjMl-xDt_Z0mQp3L64dqSnpXFbXzTuVF2_nWChSekbF9nZLd/s1600/cro.jpg" height="400" width="289" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Para encerrar a noite, acabei de assisti ao curta-metragem<span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A
Última Crônica”</i></span> (2007) de <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Jorge
Monclar</span> no <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">YouTube</span>.
Gostei muito! Pesquisando rapidamente na internet descobri que o curta é baseado
em um conto do <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Fernando Sabino</span>.
Um jornalista interpretado pelo <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">André
Gonçalves</span> anda pela cidade falando distraidamente ao celular. Ele nada
vê; tudo acontece em volta e ele nada vê. Até que ele entra em um botequim num
rápido momento em que desliga o aparelho para tomar um café, vê uma família, um
casal e duas filhas, comemorando o aniversário da menina mais velha com uma
única garrafinha de Coca-Cola 290 ml e um bolo individual. A mãe é interpretada
pela <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Roberta Rodrigues </span>e o pai
pelo <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">André Ramiro</span>. O garçom é
interpretado pelo <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Marcello Gonçalves</span>.
É muito bonitinho o curta, confira!</span><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/Bw0K2ISQ63I?feature=player_embedded" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-72089115641190350652014-01-16T14:39:00.002-08:002014-01-16T14:39:40.021-08:00Ausência,leitura e Simenon em dose dupla: Maigret duas vezes, sem tirar...
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estamos de volta
depois de uma semana de ausência, onde estive descansando no sítio de papai. Relaxei
bastante e aproveitei o tempo livre para ler dois grandes livros do Simenon,
ambos protagonizados pelo Comissário da policia francesa Jules Maigret.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWBW5-hzgikGa5FUPKOzNWI8dlSNSCqRClDFB5E1nQlHd9qtPv0hW1sE404GJtCqiXKJ4OmArTueaAANWr5DBJadMmBbpAldfgoQ1yfM4yjuopJEAifHOLrtwKGgIGSKyeC2HionWKZAyp/s1600/fracasso_maigret_m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWBW5-hzgikGa5FUPKOzNWI8dlSNSCqRClDFB5E1nQlHd9qtPv0hW1sE404GJtCqiXKJ4OmArTueaAANWr5DBJadMmBbpAldfgoQ1yfM4yjuopJEAifHOLrtwKGgIGSKyeC2HionWKZAyp/s1600/fracasso_maigret_m.jpg" height="400" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O primeiro livro que
li foi <em>“Um Fracasso de Maigret”.</em> Na história, que se passa em uma Paris
terrivelmente invernal, um antigo conhecido de infância de Maigret, um rico empresário
ligado aos mais importantes políticos da França, chamado Ferdinand Fumal, pede
proteção após receber cartas anônimas. A simples presença desse homem arrogante
e prepotente na sua frente deixa o comissário extremamente aborrecido. Questões
ligadas ao passado de ambos trazem más lembranças, pois o pai de Fumal havia
roubado o pai de Maigret. Muitos anos depois o filho aparece em sua frente
fazendo uma serie de ameaças, usando o seu prestígio de “amigo do ministro”,
exigindo segurança. Maigret não tem outra opção a não ser fornecer-lhe
segurança policial. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apesar de Maigret
ter fornecido vigilância policial domiciliar, Fumal é encontrado morto em casa
no dia seguinte. A imprensa trata o caso com sensacionalismo, o governo francês
fica furioso e o nobre comissário acha que vacilou por deixar-se levar por
questões pessoais, mesmo havendo utilizado criteriosamente o protocolo policial
em casos como o de Ferdinand Fumal. No decorrer de suas investigações, Maigret
descobre que o industrial era odiado por muitas pessoas pela forma
inescrupulosa como lidava com os negócios. Vários pequenos empresários foram à falência
por conta das jogadas de Fumal. Era detestado por seus funcionários e
desprezado por sua família. Parece haver um enorme número de suspeitos e só uma
mente brilhante como a de Maigret para solucionar o caso.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0tIsQTQzmCTs9jZDuL4fVxGAELhKmpPWDMRMphf5sjJo7-hS67AwHlSLOHb-rRcQazjDixnxDaTcpkiKVi0bbMv9GwAUcdr4aH-jNFm-A5I71kGWQMG1M_YKx22Q5IV2dSIELIxnoDzr/s1600/maigret_m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0tIsQTQzmCTs9jZDuL4fVxGAELhKmpPWDMRMphf5sjJo7-hS67AwHlSLOHb-rRcQazjDixnxDaTcpkiKVi0bbMv9GwAUcdr4aH-jNFm-A5I71kGWQMG1M_YKx22Q5IV2dSIELIxnoDzr/s1600/maigret_m.jpg" height="400" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O outro livro segue
um caminho bastante incomum; chama-se simplesmente <em>“Maigret”.</em> Digo incomum
porque a história se passa num momento em que Maigret já está aposentado a
quatro anos e nem mais vive em Paris. O que aconteceu foi que o sobrinho de
Maigret, o inspetor de polícia Lauer, está numa delicada situação profissional.
Ele não foi capaz de evitar o homicídio de um homem que estava sob sua
vigilância, Pepito, o chefe de um bar chamado "Floria". Além disso,
Lauer é o principal suspeito do crime, devido ao modo como entrou em pânico.
Enquanto aproveita a sua aposentadoria às margens do Loire, Maigret recebe a
visita de seu sobrinho que implora por sua ajuda. Ele concorda, mas encontra
dificuldades com seus antigos colegas, pois muitos desafetos de Maigret ainda
estão na ativa e dificultam o máximo so seu trabalho, já que o ex-comissário
tem que fazer a investigação por conta própria, pois não pode mais utilizar a
estrutura da PJ.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Este é o único
romance em que Maigret resolve um crime durante sua aposentadoria. Simenon
queria que esse fosse o último da série, pois desejava se dedicar inteiramente
aos chamados "romans durs", os romances "não Maigret". Após
1933, ele realmente ficou cinco anos sem escrever nenhum romance Maigret
(apenas alguns contos), mas após este período voltou a se dedicar ao seu famoso
inspetor chefe.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcNU_r46CqY9LlJMroKhjRPoIXaFvbInpei8sb0vk6y8Zqg3xJZBIoZ9AKo3kIqtcyCcO1cUDGR4PCWaiKOcwIcRT_jlQ938KgpZNq8Y9UX7Wg97mecQnC3bBU6ywECiGo9JBtZrXGE6U/s1600/georges-simenon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxcNU_r46CqY9LlJMroKhjRPoIXaFvbInpei8sb0vk6y8Zqg3xJZBIoZ9AKo3kIqtcyCcO1cUDGR4PCWaiKOcwIcRT_jlQ938KgpZNq8Y9UX7Wg97mecQnC3bBU6ywECiGo9JBtZrXGE6U/s1600/georges-simenon.jpg" height="320" width="237" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-49487623036620811812014-01-08T14:17:00.002-08:002014-01-08T14:17:22.648-08:0084, Charing Cross Road é uma experiencia sublime, poética e, acima de tudo, abençoada pelo amor...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHHdX2QkCWz0rD2cH2T0Hp8dMmjJmrZMc4LedU2FpDoEvogJB0n9joSnk6tkdsE8HDuNUYWOVz1C9vJhMEJ7lvBRyh1UpJExXipo6iGuHtHEPLxNGgkNai78UgHtdZR7D_lnIBLQNFjBDS/s1600/84-Charing-Cross-Road-640x1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHHdX2QkCWz0rD2cH2T0Hp8dMmjJmrZMc4LedU2FpDoEvogJB0n9joSnk6tkdsE8HDuNUYWOVz1C9vJhMEJ7lvBRyh1UpJExXipo6iGuHtHEPLxNGgkNai78UgHtdZR7D_lnIBLQNFjBDS/s1600/84-Charing-Cross-Road-640x1024.jpg" height="400" width="250" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 18pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sou fã de livros epistolares. De verdade. Gosto
porque me sinto parte, mesmo não fazendo parte. Ler as cartas trocadas por
alguém é como espiar por cima do ombro, participar em silêncio. Às vezes
vibrar. <i>84 Charing Cross Road</i>, livro de Helene Hanff, que, mais tarde,
foi adaptado para o cinema num filme estrelado por Anne Bancroft e Anthony
Hopkins, é constituído única e exclusivamente por cartas. Um punhado delas.
Correspondências curtas que raramente ultrapassam uma página e que foram
trocadas entre 1949 e 1971, por uma escritora pobretona estadunidense (a
própria Helene), e Frank Doel, um livreiro londrino que trabalhava num sebo de
livros raros.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Y9oAzpgT10Y5IQ6gtJQ5zSPYL4IeS42_umNjRKblJWRC1tyYuWojmtN4PcWn3PYZG6N-8WgNRDQz34utIkdIcnDO5RoZZP8mIgaHzmVsY03azov2DgXnYDKpruRfecfXGx4FV_bxPFlq/s1600/helene.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Y9oAzpgT10Y5IQ6gtJQ5zSPYL4IeS42_umNjRKblJWRC1tyYuWojmtN4PcWn3PYZG6N-8WgNRDQz34utIkdIcnDO5RoZZP8mIgaHzmVsY03azov2DgXnYDKpruRfecfXGx4FV_bxPFlq/s1600/helene.jpg" height="400" width="315" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 18pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi maravilhoso, à medida que lia o livro poder
perceber o crescimento paulatino desse amor. E também a maneira como os laços
se construíram. Num tempo em que a internet era apenas um sonho distante, em
que a separação continental era mesmo uma distância continental, Helene fez
amigos que nunca viu e graças a seu humor particular (ela ficava brava, mas de
mentirinha, quando não encontravam um livro que ela procurava) e a seu amor aos
livros (achava mágico o toque, a textura e as linhas) encontrou pares e seres
humanos.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJPAbP-X1KenTI8v8BFX2je5WXZHVJWei6BFGc8sLKpN7cNLzn9T2tl_g5-aa-qU-DmLFf3AXL-d7digOp5l1k16GaFItKLiZAXyy64AXsSXTdqzwnK2FNN-5od1SVNP0zr27WQ9cOb4mQ/s1600/frank.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJPAbP-X1KenTI8v8BFX2je5WXZHVJWei6BFGc8sLKpN7cNLzn9T2tl_g5-aa-qU-DmLFf3AXL-d7digOp5l1k16GaFItKLiZAXyy64AXsSXTdqzwnK2FNN-5od1SVNP0zr27WQ9cOb4mQ/s1600/frank.png" height="376" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 18pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 18pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tudo começa quando Helene responde um anúncio que
viu num jornal. A gente sabe disso não por causa de uma introdução, mas porque
a primeira carta remetida por ela começa assim. É agradável observar como todo
aquele cerimonial do inicio se esvai ao longo dos anos (sim, anos, porque
aparentemente o que dizem sobre a reserva dos ingleses é bem verdade) e também
como Doel se fez presente na vida de Helene e vice-versa. O amor – dá pra
chamar assim? – é genuíno, mas sempre espirituoso, respeitoso e implícito.
Frank Doel é casado. E Nora, sua esposa, também acaba, em determinado ponto, se
correspondendo por Helene. O amor que vemos não é romântico, não é idealizado.
O amor que assistimos nascer é um laço de ternura que nunca é nominado, mas que
está presente entre as linhas.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 18pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além do fator humano, evidenciado por comentários
breves e contidos – e também por presentes enviados por ambas as partes, o
contexto político e social em que as personagens (personagens?) estão inseridas
se evidencia. A crise que a Inglaterra do pós-guerra passava, assim como o
racionamento de comida, surge como assuntos corriqueiros (nunca expostos pelos
ingleses, mas abordados por Helene); da mesma maneira com que esse tipo de situação
é contornado pelo tempo. O tempo, aliás, está sempre presente. Conforme a
amizade de Doel e Helene cresce, ela tenciona viajar para enfim conhecer a
livraria e todos os lugares que seus autores favoritos mencionavam em suas
obras. A imaginação corre solta, e Helene pede, também por carta, que amigos
americanos descrevam como é a livraria e as pessoas que lá estão. O terreno,
tão idealizado, vira mais do que um sonho. Vira objeto de desejo. Porém
necessidades maiores (arrumar uma casa após ser despejada, pagar o dentista
e/ou ser demitida) fazem com que ela adie indefinidamente seus planos. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não é preciso ser gênio para matar, muito antes do
fim, o que vai acontecer. O encontro idealizado não acontece. E os dois amigos
nunca chegam a se conhecer. E se isso não chega a ser uma surpresa, a maneira
com que acontece é. E há emoção pela crueza, e, por que não, pela leveza com
que tudo é comunicado. </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Talvez alguns leitores possam pensar 84,
Charing Cross Road é monótono, ou apenas um casal de pessoas correspondente
sobre leitura. Aqueles que se divertem encontrarão uma espirituosa série de
cartas sobre a alegria de livros antigos, a interação das culturas americanas e
inglesa e o desenvolvimento de um amor sublime entre Hanff e Doel, que chegou
ao ponto de ser compartilhado entre si e para seus amigos e familiares.<o:p></o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-61103631777398032822014-01-06T09:43:00.001-08:002014-01-06T09:43:05.765-08:00Omar M' A tuer é um filme que denuncia seriamente o racismo contido na sociedade europeia, particularmente francesa, contra os imigrantes africanos...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwoRjf637qxVr_0nTNATKHiQs6JGcM86x6eYPLuzKGd121UohfP0j-hN8Pjwy8Fs7Ix_kagCq4Wh5PPxGbiF9wrrotCGnB49p2NC-hEmHQXZ2DmThIAjuiqSVLpoyzVfka9aEGNhO4PVij/s1600/omar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwoRjf637qxVr_0nTNATKHiQs6JGcM86x6eYPLuzKGd121UohfP0j-hN8Pjwy8Fs7Ix_kagCq4Wh5PPxGbiF9wrrotCGnB49p2NC-hEmHQXZ2DmThIAjuiqSVLpoyzVfka9aEGNhO4PVij/s1600/omar.jpg" height="400" width="283" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Gisha","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assistimos ontem, eu Elis e Duda, no Canal
Max ao filme francês <em>Omar M’ A tuer </em>(seria algo como Omar Assassinou). Esse é um daqueles tipos de filme que
classificamos como ótimo, porém, forte e triste. Baseado em fatos reais, o
longa-metragem conta a triste história de Omar Haddad, um marroquino que mora
há muitos anos no sul França e que foi acusado de assassinar brutalmente a sua
patroa, a senhora Marchal, que o próprio Omar passou a vida dizendo que a tinha
como sua mãe na França. A pesar das provas serem completamente equivocadas para
acusa-lo, Omar é levado a um julgamento de forma estranha e com cartas
marcadas. Foi condenado a 18 anos de prisão, e só então aparece em sua vida o escritor
Pierre-Emmanuel Vaugrenard, conhecido na França pelas suas reportagens
investigativas. Convencido da inocência de Omar, Pierre decide fazer a própria
investigação sobre o caso; e é aí que a história toma outro rumo. Escrito por
Rachid Bouchareb, essa película, expõe do racismo contido na sociedade europeia,
particularmente francesa, contra os imigrantes oriundos da África. Confira o
trailer.<o:p></o:p></span></b></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/GEea5kwaiRQ" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-37003924129810969332014-01-05T12:28:00.001-08:002014-01-05T12:28:05.240-08:00“Les Petits Meurtres d’Agatha Christie” - Espetacular...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEippb9NM5iijK-ISv4L0woLnteU1Itto7kHAQNo33Jn8TDfXZJ1JZpVmbFHcdBU-EVDIdQSGLwXHRY7ofFbyxEvoHc6J1qbXUZZkqgcbl25PrHR7Z63dXrJYFh6QAAQO4HMpth3wQxDSfM1/s1600/Les+petits+meurtres+d'Agatha+Christie%5B3%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEippb9NM5iijK-ISv4L0woLnteU1Itto7kHAQNo33Jn8TDfXZJ1JZpVmbFHcdBU-EVDIdQSGLwXHRY7ofFbyxEvoHc6J1qbXUZZkqgcbl25PrHR7Z63dXrJYFh6QAAQO4HMpth3wQxDSfM1/s320/Les+petits+meurtres+d'Agatha+Christie%5B3%5D.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Alors mes amis”</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, se você
também gosta da Agatha Christie assim como eu, você não pode perder a série que
a TV Brasil exibe aos sábados, a partir das 22h30minh, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Os pequenos crimes de Agatha Christie”</i>. Com título original de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Les petits meurtres d´Agatha Christie”</i>,
a série é inspirada na obra da ilustre escritora britânica que, no decorrer dos
seus mais de 80 livros publicados, ficou conhecida como uma das autoras mais
lidas do mundo. <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwkReHtzVe_XEb5icIkx7YqRCn22imsntNKsqizzgWz6mvDs73XgMCikHOSfwjKcMkQSviqLTS_hO8quiIFVQN8Ht_F9N0u0n8KbV9pjCNIXHEkk7GkZ8ixbtOxhVNYEowlpI_FcNfrp-b/s1600/larosiere.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwkReHtzVe_XEb5icIkx7YqRCn22imsntNKsqizzgWz6mvDs73XgMCikHOSfwjKcMkQSviqLTS_hO8quiIFVQN8Ht_F9N0u0n8KbV9pjCNIXHEkk7GkZ8ixbtOxhVNYEowlpI_FcNfrp-b/s320/larosiere.jpg" width="320" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O drama
policial fez muito sucesso na França na época de seu lançamento, em 2009. São
12 episódios, cada um com aproximadamente 90 minutos de duração, todos
adaptados, onde a ação foi transposta para pequenas cidades do interior da
França dos anos 40 e traz, como base, tramas envolventes de suspense, crime e
mistério. Os personagens principais são: o comissário Jean Larosière (Antoine
Duléry), uma espécie de Hercule Poirot francês. Um sedutor de 50 anos, amante
de poesia e gastronomia, que mora em um charmoso hotelzinho; e seu colega, o
inspetor Émile Lampion (Mario Colucci), 30 anos, tímido, desajeitado, para a
sociedade da época ele é “estranho”, pelo fato de assumir publicamente a sua
homossexualidade; além do mais é simpaticíssimo e extremamente cativante. Os
dois, juntos, buscam desvendar assassinatos em série. Cada episódio, uma pista
e um suspeito diferente.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para
aqueles que possuem TV a cabo, a série é exibida na TV Brasil, canal 166. Pode
ser assistida também na TV aberta (TVE), canal 02 (Salvador).<o:p></o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-52295398586037546552014-01-02T07:48:00.001-08:002014-01-02T07:58:05.785-08:00A Fuga do SR. Monde é o relato das desventuras de um homem que anseia encontrar a si mesmo...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnVRqPTPU38lwPC9b9rixRUhE_DTaD64_LsUuwX1-YBA8vYlLQNvA08KPL_BGNrVnHRpEcwsJb56ieeYou36ufVtT0CLfZlrQDQbqkR5wclLPZ1kKPaH1DmFjksn9qOymeiv6h8jizbcf/s1600/MONDE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisnVRqPTPU38lwPC9b9rixRUhE_DTaD64_LsUuwX1-YBA8vYlLQNvA08KPL_BGNrVnHRpEcwsJb56ieeYou36ufVtT0CLfZlrQDQbqkR5wclLPZ1kKPaH1DmFjksn9qOymeiv6h8jizbcf/s400/MONDE.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Georges Simenon vendeu aproximadamente 1 bilhão e
500 milhões de livros entre contos e romances. Grosso modo, podemos dividir sua
obra em duas partes: os romances policiais com ou sem o notável detetive
Maigret e os duros romances psicológicos que lhe valeram o apelido “Balzac de
Liége”, recebido de ninguém menos que André Gide. A notoriedade destes livros
não deixa de impressionar, pois são escritos em tom menor, são nada vibrantes,
sendo antes cheios de personagens deprimentes e esmagados psicológica e
socialmente. Com suas ações quase sempre acontecendo em cidades pequenas,
Simenon envolve-nos numa triste realidade provinciana, onde o mal comanda.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR1NA908vUB0zG-O7nugtc_wIXH4Pg4jorp9oaTsfrcJ1z9J4dG2TadUqwVgyhn1mRGtf6gy59sb24zgrmOiqXZfGp89NnH27O5fQ98pjPz0kbPI0GKdxdRasrK3xMelZm0Z6BUSTWJcqX/s1600/georges-simenon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR1NA908vUB0zG-O7nugtc_wIXH4Pg4jorp9oaTsfrcJ1z9J4dG2TadUqwVgyhn1mRGtf6gy59sb24zgrmOiqXZfGp89NnH27O5fQ98pjPz0kbPI0GKdxdRasrK3xMelZm0Z6BUSTWJcqX/s320/georges-simenon.jpg" width="237" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O livro do Simenon que terminei de ler ontem
segue esta linha. O personagem-título de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A
fuga do Senhor Monde</i> é um empresário chamado Norbert Monde, um importante
multimilionário, figurinha fácil da aristocracia parisiense que apesar da sua
fortuna e de todo o prestigio está exausto do trabalho fatigante, da família,
da vida que leva e das pressões. No dia em que completa 48 anos, ele resolve
fugir de tudo e de todos; começar do zero, desaparecer do mapa. Para isso ele
retira uma boa quantia em dinheiro, pega um trem noturno para o sul da França
(como o Simenon adora histórias com trens noturnos hein?) e muda de identidade,
na esperança de deixar-se levar em uma nova vida peregrina com o intuito de
encontrar a si mesmo e consequentemente a felicidade. Mas, será que nessa
altura da vida seria possível? Recomendo!<o:p></o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-6715183255159918492013-12-30T06:50:00.001-08:002013-12-30T06:50:58.042-08:00Crise. O primeiro filme do gênio Ingmar Bergman...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2yInENiSfSvTaf3ZoLkWLjFbIKyBxv9ZEQG2XazL9VNSVZY4fNn2ZSfP7f-dcwv9AZcrlvnOnd9mAfaBbd9pnsKoaST1dyrpdO90bhGDnYvLSH_lP_cWWXWHZJVDx_85ZElXONjyVRIr4/s1600/crise.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2yInENiSfSvTaf3ZoLkWLjFbIKyBxv9ZEQG2XazL9VNSVZY4fNn2ZSfP7f-dcwv9AZcrlvnOnd9mAfaBbd9pnsKoaST1dyrpdO90bhGDnYvLSH_lP_cWWXWHZJVDx_85ZElXONjyVRIr4/s400/crise.png" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Gisha","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assisti ontem em DVD ao maravilhoso filme sueco <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Crise”</i>, dirigido por um dos maiores
cineastas de todos os tempos Ingmar Bergman, que fez sua estreia como diretor
de cinema com esta fita. O mundo vivia os tempos do pós-guerra, a Itália
aparecia com o neo-realismo e a tentativa de entender e mostrar, através do
cinema, as dores de um povo abalado pelo conflito. O Brasil estava obcecado
pela busca por um cinema de qualidade internacional e os EUA se preparavam para
entrar nos seus anos de maior força e criatividade do cinema clássico e
narrativo. E lá na região escandinava, em plena Suécia, aparecia um jovem de 27
anos com um filme que parecia não se encaixar em movimento algum. Era
simplesmente um drama familiar – ou, como diz a narração que abre o filme:
“apenas mais uma peça de todo dia”.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Através desse filme conheceremos a história de vida da jovem Nelly, uma
garota cheia de vida e empolgação, prestes a se casar com Ulf, a quem parece
amar. Mora numa cidadezinha do interior da Suécia com Ingeborg, a mãe adotiva,
e leva uma vida simples, porém confortável, sem maiores riscos. Certo dia chega
sua mãe verdadeira, mulher vivida e de ego inflado, que faz um convite à filha:
levá-la para morar na cidade grande (Estocolmo). A inocência e a curiosidade,
misturadas a certa ideia de que sua mãe biológica é “dona do próprio nariz”,
fazem Nelly aceitar o convite. Logo as duas partem a Estocolmo, deixando
inconsoláveis a mãe adotiva, que está doente, e o ex-namorado, que ainda guarda
esperanças de um dia a moça voltar. Daí em diante, o filme se divide entre as aflições
de quem ficou e as adversidades de quem foi. De um lado, a mãe adotiva precisa
conviver com a falta de sua pequena e com a proximidade da morte; do outro,
Nelly se vê envolvida numa trama execrável de depravação quando um grande amigo
de sua mãe a seduz. Entram em cena a morte, a rondar os personagens de formas
variadas; a repressão sexual que, quando anulada, provoca reações extremas; os
sentimentos guardados e subitamente explicitados em árduos diálogos; o
desapontamento com os próprios familiares, pessoas que, na tentativa de serem
felizes de algum jeito, deixam outros infelizes e a hipocrisia das aparências
em detrimento de uma verdade sobre a própria natureza do ser humano.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC_Ftz1VUhYmoN-OtRXd5-3TTcbGcFZU0SQFozmsqc9jCw_u8Y2aORQ7rgNU4AGY5qLYRRy1oYiLD1tYEw3mRDFdoar0lms40t4lIUmvEM98KjGdulGfJhz5-XaR80L1p_If2S2YNVtm_v/s1600/cri.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC_Ftz1VUhYmoN-OtRXd5-3TTcbGcFZU0SQFozmsqc9jCw_u8Y2aORQ7rgNU4AGY5qLYRRy1oYiLD1tYEw3mRDFdoar0lms40t4lIUmvEM98KjGdulGfJhz5-XaR80L1p_If2S2YNVtm_v/s400/cri.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Gisha","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O final pode até aparentar um Happy End, mas está
longe de o ser. Bergman opta por mostrar que, apesar das agruras e riscos, a
vida tem mais momentos de fascinação do que de aflição. É como o fim de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gritos e Sussurros</i>, (outro filme de
Bergman) e de boa parte de vários de seus filmes: em meio a toda a confusão da
natureza humana, o que deve ser mais valorizado e ficar retido na memória é o
que pode ser proporcionado de melhor. “É como um bom curto-circuito”, diz
Ingeborg, em relação a tudo que lhe aconteceu. Parece resumir o pensamento de
Bergman: para o homem ser completo, ele precisa viver na base de vários
curtos-circuitos que o façam sofrer e sentir a necessidade de encontrar e
valorizar a felicidade.<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Gisha","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-82188666065046358442013-12-27T06:04:00.003-08:002013-12-27T06:04:51.639-08:00Nu de Botas é empreender uma viagem no tempo, do ponto de vista de uma criança que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido cômico misterioso e terno...
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_KF3Zbm69Iw_5ZPkiN_PyhCjzShs8Y9i7Xtg2ZC-lgiGzJoORNfP0nKHTB2crp0YB1cfQL4r7hgA3AGvaXkv4jEbV_2nD9xNU3or4FRQSfQWhby0x_ANZAEn5v9EWvdgvBaOZ23Qfogg/s1600/nu-botas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_KF3Zbm69Iw_5ZPkiN_PyhCjzShs8Y9i7Xtg2ZC-lgiGzJoORNfP0nKHTB2crp0YB1cfQL4r7hgA3AGvaXkv4jEbV_2nD9xNU3or4FRQSfQWhby0x_ANZAEn5v9EWvdgvBaOZ23Qfogg/s400/nu-botas.jpg" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi com
grande alegria que li o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Nu, de
botas”</i>, de Antonio Prata, que em minha opinião é possivelmente a coisa mais
divertida lançada este ano. Em grande parte isso acontece porque o escritor, ao
empreender (e nos convidar) uma viagem no tempo onde revisita passagens
marcantes da sua infância, assume o ponto de vista da criança, que
evidentemente ainda não entende o mundo ao seu redor e por isso arranja para si
explicações das mais estapafúrdias. Assim como o autor, eu também nasci no
final dos anos setenta, vivi intensamente a infância nos anos oitenta,
principalmente as brincadeiras e os programas infantis que eram exibidos pela
TV. Lembro que foram muitas as vezes que, assim como Prata, eu passei uma manhã inteirinha tentando
falar com o Bozo pelo telefone, ou assistindo aos seriados de ação japoneses que animavam as minhas tardes...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jOZmGh-bGTQjV72FmHLsl_Aq1aScacBkZvDRR2VHH9PZniJxnG1fOW6YPAGbg34rz6NncnmiJQhgFyFx50OsPL8t191wjEff8yIPS5gYN8u-VogvLN_QOppv77n790cItowH8NoWSNKi/s1600/prata.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6jOZmGh-bGTQjV72FmHLsl_Aq1aScacBkZvDRR2VHH9PZniJxnG1fOW6YPAGbg34rz6NncnmiJQhgFyFx50OsPL8t191wjEff8yIPS5gYN8u-VogvLN_QOppv77n790cItowH8NoWSNKi/s1600/prata.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com uma escrita simples, coloquial e sem
complicações, o filho de Mario Prata consegue nos conduzir por sua infância de
maneira terna e direta. Ao contar sua história, suas pequenas aventuras, suas
situações engraçadas, ele mostra que foi daquelas crianças que fazem a gente
desacreditar que tem somente cinco anos. Contei algumas passagens para Elisângela ela teve a mesma reação: riu. Porque é isso que ele faz
com a gente. Deixa a gente feliz! Eu, que me apaixonei perdidamente por
crianças, fiquei maravilhado com os pensamentos, com as dúvidas e com a
inocência do personagem principal. E acho que vocês também vão ficar! <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Nu, de botas"</i> foi publicado
pela Companhia das Letras, tem 140 páginas e uma capa muito legal que simboliza
perfeitamente o mundo infantil do autor!<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6843250405565135057.post-48802835728069978962013-12-23T10:18:00.003-08:002013-12-23T10:18:33.038-08:00O Filho do Outro converte a desarmonia em cordialidade. O que importa mesmo é a paz e o respeito entre os povos...<strong><span style="font-family: Arial;"></span></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQwNsp2XHbVJMPVDfzivlFBtlijWGUMfRIlFXwaIQR6eZ3tUiwKm9uX1zAdCwoGQ6FtiEfGuzPI0nqNakVYs1T9Pe8-tm5IPqb-FVm8l-MjjVu1GVVQnnAMIm_HkCD1YxMN90AkPu3nAOD/s1600/filho-do-outro.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQwNsp2XHbVJMPVDfzivlFBtlijWGUMfRIlFXwaIQR6eZ3tUiwKm9uX1zAdCwoGQ6FtiEfGuzPI0nqNakVYs1T9Pe8-tm5IPqb-FVm8l-MjjVu1GVVQnnAMIm_HkCD1YxMN90AkPu3nAOD/s400/filho-do-outro.JPG" width="287" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assisti ontem em um canal a cabo ao
filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Filho do Outro</i>, dirigido pela
francesa de origem judaica, Lorraine Levy que a meu ver foi mexer numa casa de
abelhas com este seu filme. Ambientado em Israel, <em><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic;">este
longa-metragem segue na linha da discussão sobre </span></em>o conflito entre
árabes e judeus. Mas há um ponto de partida próprio e uma narrativa encantadora
no roteiro escrito pela própria cineasta. Na história, Joseph Silberg mora em
Tel-Aviv, tem 18 anos e vai prestar o serviço militar obrigatório. Um exame laboratorial
traz a surpresa: seu sangue não é compatível com o de seus pais. A doutora
francesa Orith e o oficial do Exército Alon, ambos judeus, não entendem o que
se passou até um médico concluir que Joseph pode ter sido trocado na
maternidade. Um dia depois de seu nascimento, o local foi alvo de ataques e as
mães saíram às pressas. De volta ao hospital em Haifa onde ele nasceu, Orith e
Alon encontram Leïla e Saïd Al Bezaaz, pais de Yacine. A revelação chega tal
qual uma bomba: o palestino é filho dos judeus e vice-versa. Como lidar com uma
situação tão complicada diante de inimigos históricos? A cineasta foi criticada
pela esquerda francesa por seu enredo não ter um posicionamento. Suas opiniões,
contudo, são claras (pelo menos para mim): Lorraine prega a paz em Israel e o respeito
entre os povos. De forma terna, a história vai convertendo a desarmonia em
cordialidade. Enquanto Yacine, que mora em Paris e quer se formar em medicina,
encontra uma forma de ganhar dinheiro nas praias de Tel-Aviv, Joseph vai
visitar sua nova família num vilarejo da Cisjordânia e percebe afinidades
musicais. Embora erga uma bandeira branca, a diretora não deixa de focar nos
dramas diários sofridos pelos palestinos. Para sair de seus territórios, eles
têm de passar pelos postos de controle sofrendo revistas austeras. Saïd era
engenheiro e virou mecânico por falta de opção. A mudança de comportamento dos
personagens indica uma quimera, mas faz bem saber que, um dia, a ficção pode se
tornar realidade. Confira o trailer!</span></b></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/ACylyNJjjPs" width="640"></iframe><br />Gato Branco em Disco de Vinilhttp://www.blogger.com/profile/04032210495130684922noreply@blogger.com0