domingo, 19 de setembro de 2010

Fotos Do Domingo - A Fotografia No Cinema: Um colírio para os olhos

Quando a gente vê uma fotografia, credita a ela o status de verdade registrada para a "eternidade". Por mais óbvia que seja a imagem, cada pessoa interpretará de uma maneira. o tempo também pode trazer novas significações. É como se a fotografia fosse um pacote estereotipado que vai conferir sentimentos positivos- ou negativos - de um momento clicado.
No cinema, a fotografia é essencial. Ela confere a disposição e a exatidão dos elementos presentesno enquadramento. O olho humano é bastante rigoroso e fiscaliza se está tudo em ordem com aquela imagem assistida. Geralmente nas grandes premiações, a vitória na categoria fotografia vai para os trabalhos mais cuidadosos e que o resultado causou maior impressão visualmente. Neste domingo, vamos conferir alguns trabalhos que merecem destaque na sua fotografia. Alguns não chegaram a ganhar prêmios, porém não é por esse motivo que deixarão de ser considerados belos.
Uma das maravilhas do cinema francês, foi a obra de Truffaut, Jule e Jim Uma Mulher para Dois, produzido em 1962. Esta fotografia de Janne Moreau, correndo ao lado de Henri Serre e OscarWerner, faz parte da galeria de fotos do cinema de todos os tempos. Outra fotografia que emociona pela simplicidade, é a da cena final do filme Os Incompreendidos. O garoto Antoine Doinel (Jean-Pierre Leud), ao fugir de uma casa de correção para menores, corre até chegar a um praia. Não tendo para onde ir mais além, vira-se em direção a câmera para confrontar o olhar do espectador num tom interrogativo. Neste file o próprio personagem interroga o espectador à cerca do seu destino.
Esta é uma fotografia das mais poéticas do cinema, pois deixa ao espectador um sentimento dos mais sublimes que é o amor em família. Essa é uma cena do filme O Castelo Da Minha Mãe, do diretor francês Yves Robert, baseado nas memórias do escritor Marcel Pagnol. Ele juntamente com sua família sempre iam nos finais de semana para uma casinha na região da Provença no sul da França. Ali, junto de sua família, Marcel passava os melhores momentos de sua vida.

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