Morreu neste fim de semana um dos maiores gênios do cinema mundial, o francês Claude Chabrol. O cineasta que fundou a Nouvelle Vague com deu longa Nas Garras do Vício, e fez parte do grupo dos jovens turcos, revolucionando a crítica cinematográfica ao fundar a clássica Cahiers du Cinéma, tinha uma produção cinematográfica das mais extensas. O melhor era que toda essa vitalidade se mostrava perceptível em seus filmes, sempre dirigidos com extrema elegância e vigor criativo.
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Apaixonado por Hitchcock, imprimiu em sua filmografia um tom de mistério latente, ao mesmo tempo em que fazia uma crítica mordaz da vida burguesa em toda sua hipocrisia e vaidades(como no maravilhoso Quem Matou Leda? ou no se Urso de Ouro, Os Primos).
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E o que dizer da paranóia psicológica do sensacional Ciúme - O Inferno Do Amor Possessivo, ou da trama hipnótica e pertubadora de A Dama Da Honra, ou o olhar político de A Comédia Do Poder? Morre Claude Chabrol, mas não o seu cinema que há de permanecer vivo e atual por muitos e muitos anos.
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