terça-feira, 28 de setembro de 2010

Músia Cinema e poesia - Amarcord







Se já houve um filme feito por nostalgia e alegria, por um cineasta no auge do seu talento esse filme é Amarcord, de Federico Fellini. Otítulo significa "eu me lembro" no dialeto de Rimini, a cidade à beira-mar da juventude do diretor, mas retrata "memórias" de memórias, transformadas pelo afeto e pela fantasia e muito valorizadas pela narrativa. Fellini reúne as lendas de sua juventude onde todos os personagens parecem maiores e menores que na vida real - atores brilhando em seus palcos particulares. A figura central do filme é um rapazola, filho de família grande e barulhenta estonteado com toda a exuberante vitalidade que o cerca: as meninas que ele idealiza, as prostitutas que ele deseja, as festas da cidade as suas brincadeiras prediletas as confusões em família, as tentadoras oportunidades de pecado e o perdão oferecido pela igreja, o glamour da própria Itália - a glória dos grandes hotéis e transatlânticos, a farsa do regime fascista de mussolini.Tudo isso cercado de poesia e de uma trilha maravilhosamente composta por nada mais nada menos que Nino Rota. É um filme para ver e guardar no coração. Confira abaixo a trilha sonora do filme, acompanhado por slides mostrando um pouco da trajetória do gênio Fellini.


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