Ontem revi pela terceira vez ao filme “O
Jardim das Delicias”, do genial diretor espanhol Carlos Saura. Neste trabalho,
o personagem central é o Antonio Cano, um respeitável empresário que sofre um
terrível acidente automobilístico deixando-o paralítico e sem memória. Sua família
e seus amigos tentam, através de encenações, recriar momentos importantes de
sua vida, desde a infância até a fase adulta; uma espécie de peça de teatro
para um só espectador. Pouco a pouco sua memória começa a voltar ao normal.
Diariamente Antonio é colocado no Belo jardim da casa, onde ele revive muitas
memórias, reais e imaginárias. Este é um daqueles filmes que aborda de forma
satirizada a fase sombria da repressão pessoal e política durante o regime de
Franco na Espanha. Neste trabalho, Saura infunde seus já conhecidos elementos. Que
discutem a ideologia franquista. A
película foi lançada aqui no Brasil em 1970 e sofreu na mão da censura por
conta da crítica ao sistema repressivo espanhol.
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