domingo, 23 de dezembro de 2012

Retratos do Domingo -Françoise Demulder, a primeira mulher vencedora do Prêmio World Press Photo

Françoise Demulder, a primeira mulher a receber o Prêmio World Press Photo. Uma foto em preto e branco feita em 1976 em Beirute, durante a guerra do Líbano, depois do massacre de mais de 1.000 palestinos pelas milícias cristãs libanesas, na qual uma mulher coberta com um véu suplica ajuda diante de um soldado enquanto, nas suas costas arde o bairro palestino da cidade, foi a imagem que a fez mundialmente famosa. “Foi então que comecei a odiar a guerra, mas senti-me obrigada a documentá-la, para mostrar que o inocente sofre sempre, enquanto o rico se faz mais e mais rico", declarou ela à Fundação World Press Photo. Françoise foi uma estudante de filosofia cujo interesse na Ásia a levou ao Vietnã e ali começou a vender fotografias para cobrir as suas despesas. Ela estava presente em Saigon quando as forças comunistas tomaram a cidade em 1975 e venceram a América. Em Outubro de 2003 foi hospitalizada com leucemia e perdeu uma perna. Fotógrafos de todo o mundo arrecadaram mais de 170 mil euros, leiloando fotos para ajudar a pagar as despesas médicas. Françoise Demulder faleceu em 03 de setembro de 2008.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Primeira Coisa Bela - "A Canção"

Ainda enebriado pelo belo filme de ontem, trago a canção tema para vocês. trata-se da interpretação magistral da cantora italiana Malika Ayane "La Prima Cosa bella". Passei o dia cantarolando esta música. Até!!!
 

A Primeira Coisa bela - Cinema, emoção e música... Viva o cinema italiano!!!


Ontem à noite, finalmente, pude assistir “A Primeira Coisa Bela”. Este é um daqueles filmes que só os italianos sabem fazer. Com certeza me lembrou os clássicos que o país latino sempre produziu magistralmente. Quem conhece os filmes do “país da bota” sabe muito bem do que estou falando. O filme na realidade fala de família em dois tempos; nos anos 70 e 80 do século passado e do século atual. A obra, ainda, fala de reencontro com um passado onde as coisas não foram bem resolvidas. E o protagonista, é claro, está sempre a procurar a felicidade plena. Fiquei apaixonado pela trilha musical dos anos setenta, principalmente a canção original “La Prima Cosa Bella”, interpretada por Malika Ayane. Foi muito bom ver novamente uma atriz sensacional e linda do cinema italiano do século XX e com um vigor físico notável. Falo da sempre boa STEFANIA SANDRELLI, que mulher! E para a nossa alegria, fomos agraciados com a presença de uma atriz muito linda chamada MICAELA RAMAZZOTTI. Recomendo com o coração... Sorri e me emocionei. Lembrei-me da minha familia, da minha infância, da solução que aquela mãe maravilhosa dava a todos os problemas que aconteciam à sua família, cantando aquela canção maravilhosa!

Escute esta voz,

Quem canta é meu coração

Amor, amor, amor

É aquilo que sei dizer

Mas você me entenderá”...

 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Retratos do Domingo - Robert Doisneau e a morte anunciada de um dos mais bonitos distritos de Paris


Esta é uma das fotografias que foram exibidas no  Hôtel de Ville de Paris neste ano, na exposição "Doisneau, Paris Les Halles". Foram 205 fotografias originais de Robert Doisneau em cores e em Preto e branco, na maioria pertencentes a coleções especiais, que retratam a morte anunciada de um dos mais belos distritos de Paris, a destruição do Mercado des Halles no final da década de 60, para a construção do "Forum des Halles". Na época os parisienses ficaram amargurados e abismados com o colossal buraco que se abriu no lugar.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A fotografia humanista de W. Eugene Smith

O fotógrafo norte-americano W. Eugene Smith (1918-1978) nasceu em Wichita, Kansas, onde começou a sua carreira trabalhando para dois periódicos locais. Depois foi morar em Nova York e trabalhou para a Newsweek, tornando-se conhecido por seu perfeccionismo e pela sua forte originalidade. Smith foi demitido da Newsweek por rejeitar trabalhar com o tipo de câmera que seu chefe queria lhe impor. Como correspondente da II Guerra Mundial, Smith retratou a linha de frente da ofensiva norte-americana contra o Japão, em Saipan, Guam, Iwo Jima e Okinawa. Em Maio de 1945, durante o conflito de Iwo Jima ele sofreu graves ferimentos em uma das mãos e no rosto na explosão de um míssel. Foram necessárias 33 operações para recuperar as suas capacidades: “Quando quis experimentar tirar uma fotografia, até me foi difícil pôr o filme na máquina”, contou Smith. Após dois anos de tratamento e muitas dúvidas sobre o futuro, Smith voltou ao trabalho ainda mais inspirado em defender seus ideais de “fotografia humanista”. Ingressou na Agência Magnum em 1955. A foto que ele fez sobre o desastre de Minamata em 1972 é uma das imagens mais conhecidas da sua obra.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Próxima estação, Paris - Música emoção com o grupo Presteej

Foi em uma ao lado do Sacre Coeur. Som maravilhoso que produziam estes três haitianos que lutavam para viver.