quinta-feira, 31 de março de 2011

O Retrato de Dorian Gray



Partindo da premissa do sociólogo Comte, de que “todo homem nasce bom e é a sociedade que o corrompe”, temos em Dorian Gray um exemplo perfeito para justificar essa teoria sociológica. Dorian Gray é o personagem central de uma história extremamente trágica e fantástica. Um jovem de cerca de 17 anos, dono de uma beleza narcizesca, que fascina a todos que o conhecem, sejam eles mulheres ou homens, tem seu retrato pintado por um devotado amigo. Na noite em que o retrato é terminado, Dorian conhece Lorde Henry Wotton, abastado e libertino amigo do Pintor Basílio Hallward. Lorde Henry, é o burguês com traços aristocratas clássico (cínico, preconceituoso, sarcástico e bon vivant ao extremo), depois de alguns minutos com Dorian, deixa-o completamente perturbado, colocando em sua cabeça questões até nunca imaginadas pelo rapaz, como o do fim da vida e degradação de seus bens mais preciosos (beleza e juventude), devido à atuação do tempo sobre a carne. Dorian extremamente perturbado com tudo isso e em um momento de grande desespero, em um terrível rompante contra seu amigo Basílio, por ter despertado nele o conhecimento da beleza que até então ele mesmo não conhecia; roga aos céus para que ele nunca envelheça e toda a ação do tempo sobre ele, além da marca dos pecados que cometesse dali em diante fosse transferida á pintura. Mais calmo e inconsciente do pedido que fez, estreita-se à amizade entre Dorian e o Lorde, sendo Basílio colocado gradativamente de lado. Mas o mais inacreditável esta por vir. Possuído pela mesma paixão que o fizera perder a cabeça quando seu quadro ficou pronto, Dorian Gray acaba conhecendo a jovem Sibyl Vane, uma adolescente atriz que por seu amor dedicado à arte de atuar, conquista o amor de Dorian. O fim trágico dessa história de amor e outros acontecimentos levam a uma drástica mudança na personalidade, até então em formação, desse personagem. E é nesse contexto que ele percebe a alteração em seu quadro e que fantasticamente, o desejo feito em um momento de fúria se realizou. E se inicia a gradual destruição da figura no quadro, a figura representativa da alma de Dorian Gray, que a cada dia que passa se perde ainda mais no abismo da maldade. Dorian é apresentado a escritos hedonistas, onde a busca do prazer deve ser o objetivo primordial e único de todos os homens; onde as causas, os modos e as formas não têm nenhuma importância, perante o objetivo principal. Dorian, então, é jogado em um mundo escuro, onde pecados são esquecidos apenas quando outros ainda maiores são cometidos. Uma pergunta feita a Dorian em determinado momento da obra, é bastante ilustrativo a respeito disso: “qual o proveito de um homem que ganha o mundo inteiro, mas perde sua própria alma?”. E é isso o que vemos ocorrer com ele. O bem e o mal são sempre discutidos e interpretações distintas são sempre atribuídas a eles. Quando Dorian faz uma boa ação, faz por realmente estar tentando ser bom, ou seria exatamente pelo contrário, e suas atitudes longe de possuir bondade, seriam apenas formas de enaltecer ainda mais seu já enorme ego? Como um toque de Midas ainda mais bizarro, tudo o que ele toca se degrada. Wilde, enquanto escritor, foi um grande questionador e crítico da sociedade e do período em que viveu, e ele utiliza Lorde Henry para ser seu porta voz: “(…)todo mundo pode ser bondoso no campo. Lá não há tentações. E é esta justamente a razão pela qual as pessoas que vivem fora da cidade não são absolutamente civilizadas. A civilização não é, de maneira nenhuma, uma coisa fácil de se alcançar. Há apenas duas maneiras de chegar a ela. Uma é a cultura e a outra, a corrupção. Ora, a gente do campo não tem oportunidade de travar conhecimento com qualquer das duas maneiras; por isso fica completamente estagnada(…)”

domingo, 27 de março de 2011

Fotos do Domingo

Acho que você vai gostar desta foto. Sempre que a vejo, sinto uma sensação de nostalgia; de saudade de algo ou alguém. Me leva a pensar em lugares que eu nunca estive; porém é como se eu deixasse alguém nesse lugar me esperando. É o poder das imagens no ser humano. Até.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os Meninos da Rua Paulo





Baseado na obra do húngaro Ferenc Molnár, este é daqueles filmes que uma vez vistos, mantém-se eternamente na memória. Não se assuste se em sonhos, você se surpreender combatendo na Rua Paulo ao lado de seus amigos de infância.

Adaptar a obra literária húngara mais famosa de todos os tempos para o cinema não deve ter sido fácil, mas o diretor Zoltán Fábri conseguiu o feito, sem apelar para pieguices exageradas ou extrema austeridade, como seria comum na maneira americana de lidar com temas assim.
A história relata as batalhas de pré-adolescentes humildes na Budapeste de 1889, que defendem um terreno baldio (palco de suas brincadeiras) da invasão de um grupo de adolescentes ricos. O confronto ingênuo permeado de “bombas de areia” e empurrões acaba levando às mesmas conseqüências tristes de qualquer guerra.
Existe uma hierarquia no exército da Rua Paulo, onde o frágil e esforçado soldado raso Nemecsek tenta a todo custo demonstrar seu valor perante o corajoso general João Boka. Nasce destas situações um humor que nos remete facilmente ao mundo complexo da criança, pois eles não lutam por alguns metros quadrados em um terreno baldio, lutam para conquistar a liberdade e pelo direito de exercerem plenamente sua criatividade.
Como em todas as guerras, existem traições e demonstrações de valor nas condições mais extremas. Tanto o livro quanto o filme deixam bastante claro suas analogias e reais intenções: mostrar que, ao contrário do que muitos pensam, a infância é tão densa e conflituosa quanto a idade adulta.
“Os Meninos da Rua Paulo” é um filme obrigatório!

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Gênio Precisa Voltar

Vasculhando a internet, achei uma entrevista que o grande mestre do humor Chico Anysio concedeu à Jô Soares em 2008. Depois de assisti ao vídeo, fiquei mais convencido de que pessoas como Chico deveriam se imortais. É muita criatividade em uma só cabeça. O cara é fora do comum. É f... Volta logo Chico!

Os Melhores Filmes Novos


Particularmente não conhecia esse grande especialista em cinema Luciano Ramos, até ganhar de presente o seu livro. Fantástica a sua visão sobre os filmes e o mundo cinematográfico em geral; principalmente no século XXI. Entre 2005 e 2008 foram lançados mais de dois mil filmes no mercado brasileiro. Aqui; neste belo trabalho escrito com muita dedicação e estudo por Luciano, o leitor encontrará a seleção dos 290 melhores, disponíveis em locadoras, divididos nas categorias: aventura, brasileiros, comédia, documentário, drama, fantasia, história e infantil. Cada filme recebe uma ficha técnica, uma análise curta e clara e uma foto. Para fazer a seleção, Luciano Ramos estabeleceu cinco critérios - argumento, roteiro, elenco, produção e direção. Dos blockbusters de bilheteria aos novos diretores, daqueles que ficaram meses em cartaz àqueles que passaram quase despercebidos, este livro é um excelente guia para todos que apreciam o cinema. Vale a pena estudar esse grande trabalho. Procure em uma livraria mais próxima de sua casa.

domingo, 20 de março de 2011

Fotos do Domingo

Durante os próximos quatro domingos, vamos tentar através das fotos dar para vocês uma noção de como estamos atrasados para a copa do mundo de 2014, e como o Brasil precisa adequar os seus estádios. Mostraremos as fotos de alguns dos estádios de nível MÉDIO na Europa. Estádios que talvez nunca passariam no teste para abrigar jogos da copa, e que ao mesmo tempo são tão excelentes que nenhum estádio no Brasil chega a alcançá-los. Comecemoe pelo estádio AXA, em Braga, Portugal. Equipamento esportivo com capacidade para 31.000 pessoas sentadas confortavelmente, e que foi sede da Eurocopa de 2004.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Déa...


Ah... aquele aperto no peito

Dilacera a alma, arrebenta!

É algo inexplicável... é dor.

Uma sensação que sufoca,

Atira a gente no chão,

Faz bater forte o coração!


Ah.. mas a saudade de ti,

traz também esperança!

Sabe... ela aflora na lembrança,

De momentos especiais,

Que jamais esquecerei.


O que me consola, é saber que,

onde existe o vedadeiro amor,

O elo jamais fenece.

E se transforma,

E se renova,

E se enobrece.

Onde existe o amor,

A esperança não morre.


Te amo!
Para sempre!


Binho




quinta-feira, 17 de março de 2011

Gibran - O Poeta do Amor


Gibran Khalil Gibran; libanês, nascido no final do século XIX, foi um escritor, artista e poeta, cujos escritos, embebidos de profunda beleza , simplicidade, e religiosidade, alcançaram a admiração pública de todo o mundo. De todas as suas obras, a que mais se destacou foi o livro "O Profeta". Nesse romance ele nos convida a nos tornarmos pessoas verdadeiras, dignas de sermos chamados filhos do altíssimo. Nessa obra, ele coloca a sua própria alma com doçura e sensibilidade, fazendo o reencontro do homem com o que ele tem de melhor em si mesmo. Vale a pena ler.
"Quando vóis amais, não deveis dizer: 'Deus está no meu coração', mas sim 'eu estou no coração de Deus'. (...) E não pensai que podeis dirigir o curso do amor, pois o amor, se achar que mereceis, dirige o nosso curso"*
* Trechos do livro O Profeta

terça-feira, 15 de março de 2011

Vale a pena Esperar

Nesse momento de muita dor, as palavras insistem em se esconder, pois se acham inúteis. É com o coração cheio de esperança, mesmo triste, que eu relembro a promeça de Jesus Cristo, que criaria novos céus e uma nova Terra, e aqueles que morreram nessa esperança ressussitarão para juntos entrarmos nesse novo lar. Esperamos com muita fé encontrar Andréa nesse glorioso dia. Até lá.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tristeza

Hoje eu estou de luto. foi com muita tristeza que fui à cideda de camaçari, para o sepultamento da minha cunhada Andrea. Aos 27 anos, era uma menina decidida e obstinada à vencer na vida. Meu irmão que o noivo dela está muito abalado. Nunca vi tanta tristeza em um único coração. Orem por ele e mandem boas energias. não sei nem como fechar este texto, por isso até.

domingo, 13 de março de 2011

As Fotos do Domingo Vão Voltar...

Antes de ir para cama tenho uma novidade para vocês. A partir do próximo domingo, voltaremos a postar as fotos. Paramos por um tempo para reformular, ver como dar uma dinâmica maior as imagens, e agora voltaremos. Antes postávamos várias fotos, muitas vezes sem um objetivo específico, agora postaremos uma só fotografia para ser saboreada durante todo o domingo. Teremos novos temas, como família, cidades, gente, animais, entretenimento, história, e até futebol; afinal, seremos sede da próxima copa e o Expresso Cultural quer entrar no clima também. Aguardem e confiem. Até.

sábado, 12 de março de 2011

Sede de Justiça...


Já passam de onze da noite, e eu me peguei pensando em uma citação no prefácil do livro "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A citação; escrita pelo próprio autor em seu exílio, demontra o seu verdadeiro sentimento de justiça e igualdade. É como se Hugo dependesse dessa justiça pra continuar vivendo. E no final da citação, percebemos a importância desse inquietante romance social, desde o século XIX, até os dias de hoje. "Os Miseráveis" não foi em vão. Leia a citação abaixo. Até.


“Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino; enquanto os três problemas do século – a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância – não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis.”
Victor Hugo*

* Prefácio do livro “Os Miseráveis, escrito por Victor Hugo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

UMA VIAGEN PELA FILOSOFIA


O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos. O objetivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo. A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...). E agora tens que te decidir Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?(...) Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente. Quem és tu? De onde vem o mundo? Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece? Estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro curso de filosofia. Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia, mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.C., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros. Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem. É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

É DE TIRAR O FÔLEGO...







Ontem à tarde resolvi assisti o tão "falado" filme Bruna Surfistinha, estrelado por Deborah Secco. Saí do cinema com uma ótima imagem do jogador Roger (esposo da Deborah). Quanta bondade, quanta vontade de compartilhar com os outros! Eu sinceramente sou indigno desses sentimentos (pelo menos no que diz respeito a compartilhar minha mulher). Foi cada cena que eu disse; p... esse Roger é muito boa gente viu! O filme é o seguinte; Aos 17 anos, Raquel (nome verdadeiro de Bruna ) se sente desajustada na escola, onde é ridicularizada pelos colegas, e em casa, onde vive em conflito com a família. Um dia, a menina de classe média toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Ela foge de casa e vai viver num privê (espécie de prostíbulo), onde as garotas moram e recebem clientes. Adota o nome de Bruna e fica amiga daquelas mulheres, como a intempestiva Janine. Ali conhece Huldson, que vai se empenhar em tirá-la da prostituição. De ingênua e desajeitada, Bruna se torna a garota de programa mais disputada do lugar e a que mais ganha dinheiro. Conhece a sofisticada Carol, que lhe mostra a prostituição de alto luxo, e aluga um apartamento de alto nível para receber seus próprios clientes. A fama nacional vem quando, com o nome de Bruna Surfistinha, passa a contar num blog suas aventuras sexuais e afetivas como garota de programa. Mas Bruna vê seu dinheiro e sua saúde serem consumidos pela cocaína e, quando chega ao fundo do poço, é hora de parar, pensar, e dar uma nova guinada em sua vida. No final do filme eu disse para a minha mulher que oitenta por cento dos marmanjões que assistiram ao filme saíram da sala de p... lá em cima.

sábado, 5 de março de 2011

O melhor de Woody Allem - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa










Dentre as muitas discussões entre eu e meu amigo Lucas, este diretor pequeno (no tamanho apenas), e feinho está sempre na pauta. Apesar do meu amigo não concordar, a cada dia que passa, afirmo que Woody é o melhor diretor de cinema americano vivo; e uma prova cabal do que eu estou escrevendo nesse momento é o incrível filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.
Considerado como o "filme revelação de Woody Allen" (Time Magazine), Noivo Neurótico, Noiva Nervosa ganhou quatro prêmios Oscar®*, incluindo Melhor Filme, e estabelecendo Allen como um cineasta de destaque. Considerado por muitos críticos como a obra prima de Allen, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa confirmou que ele havia "completado a jornada de cômico a humorístico, de cineasta inventivo a artista criativo" (Saturday Review). Alvy Singer (Allen) é um dos comediantes mais brilhantes de Manhattan, mas quando trata-se de amor, sua atuação deixa a desejar. Ele é apresentado por seu melhor amigo, Rob (Tony Roberts), à adorável cantora de clubes noturnos, Annie Hall (Diane Keaton). Nem bem Alvy tinha se apaixonado, suas próprias inseguranças conseguem sabotar o relacionamento, forçando Annie a deixar Alvy por uma nova vida - e um novo amor (Paul Simon) - em Los Angeles. Sabendo que ter perdido Annie para sempre, Alvy está disposto a ir às últimas conseqüências - até mesmo dirigir pelas avenidas de Los Angeles - para reaver a única coisa que é realmente importante... o verdadeiro amor.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Uma Breve História do Brasil


Mais um grande instrumento de estudo chega para todos os apaixonados pela história do nosso país. Trata-se do novo livro de Mary Del Priore e Renato Venancio, "Uma Breve História do Brasil". Por meio de capítulos saborosos, os autores narram quais eram os hábitos dos povos que fizeram do passado o nosso presenteo que comiam, como se vestiam, em que deuses acreditavam, o que temiam e o que mais gostavam. Seus sentimentos e amores. A partir da descrição dessas curiosidades, abordam as estruturas política, econômica e social e sua evolução no tempo até os dias de hoje. O que nas mãos de outros autores certamente se transformaria num apanhado de complexas teorias, nas páginas de "Uma breve história do Brasil" é mostrado de maneira simples e direta. Reconhecida por transformar fatos históricos em deliciosas crônicas, Mary Del Priore, em parceria com Renato Venancio, deixa transparecer neste livro sua preocupação em alcançar o grande público, que, em sua opinião, quando bem informado, passa a compreender melhor a realidade na qual vivemos. Uma breve história do Brasil pode ser considerado, por tudo isso, um delicioso e precioso instrumento de entendimento da sociedade nos dias de hoje. Vale apena ler.