Como os Nosos Pais...
Textos sobre literatura, música, cinema e filosofia - e sobre o que mais vier.
Gente, que
filme primoroso. De verdade. Criativo, tocante, diferente e bem bolado. Assisti
ontem e ainda estou um pouco sem palavras. Quando ouvi falar nesse longa-metragem,
a primeira coisa que eu disse foi: Ah,
vou me emocionar... E de fato, me emocionei. Em diversas partes da
película, mesmo não sendo a intenção do diretor, alguma coisa me chamava
atenção e aí meu coração ia encolhendo, encolhendo até que explodiu em vários
de pedaços bem pequenininhos. O filme narra a história de um garotinho de nove
anos chamado Oskar Shell, muito inteligente, que encontra uma chave misteriosa
deixada por seu pai (interpretado pelo grande Tom Hanks), que morreu no
atentado as torres gêmeas em 11 de Setembro de 2001. Com a chavinha e o nome de
quem precisa achar nas mãos, Oskar arma um plano para encontrar o que aquela
chave abre. É o tipo de filme que requer de nós uma boa dose de sensibilidade,
pois só assim seremos capazes de compreender a imponência desta obra e o
sofrimento dos personagens. O filme não é fácil, por se tratar de uma história
onde o sofrimento e a dor são quase uma constante, como uma grande chaga aberta
incapaz de ser fechada de uma hora para outra, enfim; Tão Forte e Tão Perto é uma película bela, poética e sensível, para
o qual infelizmente muitos torcerão seus narizes, eu, contudo o vejo como uma
obra prima que vale muito a pena ser vista.