domingo, 5 de maio de 2013

Filme "Tão Forte Tão Perto". Um filme sobre saudade, sobre a dor do luto, seu processo de cura e os modos que podemos encontrar para superar...


Gente, que filme primoroso. De verdade. Criativo, tocante, diferente e bem bolado. Assisti ontem e ainda estou um pouco sem palavras. Quando ouvi falar nesse longa-metragem, a primeira coisa que eu disse foi: Ah, vou me emocionar... E de fato, me emocionei. Em diversas partes da película, mesmo não sendo a intenção do diretor, alguma coisa me chamava atenção e aí meu coração ia encolhendo, encolhendo até que explodiu em vários de pedaços bem pequenininhos. O filme narra a história de um garotinho de nove anos chamado Oskar Shell, muito inteligente, que encontra uma chave misteriosa deixada por seu pai (interpretado pelo grande Tom Hanks), que morreu no atentado as torres gêmeas em 11 de Setembro de 2001. Com a chavinha e o nome de quem precisa achar nas mãos, Oskar arma um plano para encontrar o que aquela chave abre. É o tipo de filme que requer de nós uma boa dose de sensibilidade, pois só assim seremos capazes de compreender a imponência desta obra e o sofrimento dos personagens. O filme não é fácil, por se tratar de uma história onde o sofrimento e a dor são quase uma constante, como uma grande chaga aberta incapaz de ser fechada de uma hora para outra, enfim; Tão Forte e Tão Perto é uma película bela, poética e sensível, para o qual infelizmente muitos torcerão seus narizes, eu, contudo o vejo como uma obra prima que vale muito a pena ser vista.

 

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