domingo, 28 de abril de 2013

O Poderoso Chefão - Daquelas obras para se ter em casa e assistir de vez em sempre...



Está é, sem dúvida, uma das grandes seqüências de filmes da história do cinema, uma obra prima de Francis Ford Coppola. Neste fim de semana peguei os três para assistir. Atuações primorosas: o Robert De Niro como o jovem Vito Corleone; o Marlon Brando, como Corleone já mais velho; o Al Pacino como Michael Corleone e o ainda o então pouco conhecido Andy Garcia, como Vincent "Vinnie" Mancini. Isso sem falar nos personagens secundários.

É até difícil escrever sobre esses filmes… A saga da família Corleone (pelo menos no que eu pesquisei), começou a ser contada pelo Mário Puzzo – que na verdade foi chamado para fazer um roteiro, que foi recusado e virou livro. O livro fez muito sucesso e o estúdio mudou de idéia e resolveu filmar. O Coppola tem um trabalho extremamente autoral, mas respeitando bastante o roteiro original (como Drácula, de Bram Stoker, The Godfather, de Mario Puzzo). A história da máfia italiana nos Estados Unidos e seu poderio dos anos 40 em diante é muito interessante. Só isso já valeria. Os detalhes da construção do poder dos mafiosos, que remontam a vida rural na Sicília enriquecem a narrativa.

Os conflitos internos dos personagens são muito bem explorados – a solidão do poder, as decisões difíceis de serem tomadas, o misto de medo, ódio, admiração e respeito da família ao grande capo, enfim, está tudo lá. Uma história completa.

A fotografia é linda e a trilha sonora, então, virou um clássico. Quem não lembra da música tema, aquele tan-na-na-nam na-nam... É só escutar e vem a imagem do Brando, cabelos brancos, aquela voz rouca fazendo força para sair da garganta, os lábios caídos... Uma imagem eterna, que ultrapassou os limites do cinema e transformou-se em marca, referência absoluta. Dali pra frente, nem um filme de máfia foi mais o mesmo...

 
 

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