Está é, sem dúvida,
uma das grandes seqüências de filmes da história do cinema, uma obra prima de
Francis Ford Coppola. Neste fim de semana peguei os três para assistir.
Atuações primorosas: o Robert De Niro como o jovem Vito Corleone; o Marlon
Brando, como Corleone já mais velho; o Al Pacino como Michael Corleone e o
ainda o então pouco conhecido Andy Garcia, como Vincent "Vinnie"
Mancini. Isso sem falar nos personagens secundários.
É até difícil escrever
sobre esses filmes… A saga da família Corleone (pelo menos no que eu
pesquisei), começou a ser contada pelo Mário Puzzo – que na verdade foi chamado
para fazer um roteiro, que foi recusado e virou livro. O livro fez muito
sucesso e o estúdio mudou de idéia e resolveu filmar. O Coppola tem um trabalho
extremamente autoral, mas respeitando bastante o roteiro original (como
Drácula, de Bram Stoker, The Godfather, de Mario Puzzo). A história da máfia
italiana nos Estados Unidos e seu poderio dos anos 40 em diante é muito
interessante. Só isso já valeria. Os detalhes da construção do poder dos
mafiosos, que remontam a vida rural na Sicília enriquecem a narrativa.
Os conflitos internos
dos personagens são muito bem explorados – a solidão do poder, as decisões difíceis
de serem tomadas, o misto de medo, ódio, admiração e respeito da família ao
grande capo, enfim, está tudo lá. Uma história completa.
A fotografia é linda e
a trilha sonora, então, virou um clássico. Quem não lembra da música tema,
aquele tan-na-na-nam
na-nam... É só escutar e vem a imagem do Brando, cabelos brancos,
aquela voz rouca fazendo força para sair da garganta, os lábios caídos... Uma
imagem eterna, que ultrapassou os limites do cinema e transformou-se em marca,
referência absoluta. Dali pra frente, nem um filme de máfia foi mais o mesmo...
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