terça-feira, 23 de abril de 2013

Fahrenheit 451 "é a temperatura à qual o papel de livros arde e se consome...".



Revi hoje o grandioso filme do gênio François Truffaut, Fahrenheit 451, lançado em 1966. O longa-metragem baseia-se na obra-prima literária de Ray Bradbury sobre um futuro sem livros, e ganha assustadora dimensão realística neste clássico filme dirigido por Truffaut, um dos grandes inovadores do cinema de todos os tempos. A película narra a saga de Montag (Oskar Werner, de Jules e Jim), um bombeiro cuja função não é apagar o fogo, mas queimar livros de bibliotecas clandestinas, em uma sociedade no futuro, onde o governo proibiu toda e qualquer leitura, à maneira dos nazistas. Quando Montag conhece uma intrigante professora que faz de tudo para proteger os livros e ousa em lê-los, ele passa a defendê-la e de repente se vê como um fugitivo perseguido, forçado a escolher não apenas entre duas mulheres, mas entre sua segurança pessoal e a liberdade intelectual. Primeira produção de Truffaut em língua inglesa, o filme é uma parábola formidável em que a própria raça humana se transforma no terror mais assustador, além de provocante. Futurista. Nos leva a refletir sobre nossa sociedade, alienação e valores pessoais; cheio de metáforas e símbolos. Muito bom. Recomendo!
 


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