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Vim dizer-te adeus, pedra desnuda.
Ficas sozinha no meio da noite.
Tantas vezes encostei minha cabeça
e tive o sonho de Jacó. Agora,
ao continuar a viagem, eu levo
apenas a marca rubra de tua ruga
na face. Estou agradecido.
As suaves almofadas me deram
apenas plácidos sonhos, enervantes
apreciações da vida. Fazia
falta em minha vontade, a tua ácida dureza.
Talvez fosses a mesma que Jacó
teve em seu sonho bíblico, e em tua entranha,
como um raro metal, dorme o augúrio.
Ficas sozinha no meio da noite...
Venho dizer-te adeus, pedra desnuda...
Agustín Acosta