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Sensibilidade, sutileza, fotografia, emoção e arte. Ingredientes que distinguem este belo filme dos filmes enlatados. Depois de ter assistido este belo trabalho, posso dizer sem sombra de dúvida que com certeza esta película vale a pena ser vista. O filme narra a história de uma pequena banda da polícia egípcia que chega a Israel. Eles foram convidados para tocar na cerimônia de inauguração de um centro cultural árabe. Porém, por causa da burocracia governamental, falta de sorte e outras situações inesperadas, acabam sendo esquecidos no aeroporto. A banda tenta continuar a viajem por conta própria, mas vai parar numa pequena e quase esquecida cidadezinha israelense, em algum lugar no coração do deserto. A vida daqueles músicos nunca mais será a mesma depois desta parada. Alguns dos componentes desta banda (como o seu líder, por exemplo), trazem consigo marcas de tristeza do passado que vem a tona como numa espécie de reflexão. Infelizmente, estamos habituados com a edição frenética dos filmes de Hollywood que tendem a buscar ação onde o silêncio e a lentidão dos movimentos são muito mais eloquentes. O filme é muito importante para desmistificar os julgamentos que muitas vezes fazemos sobre as pessoas que vivem naquelas paragens. Nem tudo ali é regado a ódio e terrorismo. Há lugar para o olhar furtivo e a fantasia, tendo sempre um contraponto na música e nas relações familiares. Ah! Ali também há muita música, festa, e sexo... (que bom né?).
... E vamos ao cinema!!!!!!!!!
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