quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Religiosa. Cenas claras, porém sem apelação. O pecado, a frustração, o medo, a culpa, tudo num filme só...


Assisti no Museu Geológico da Bahia ao filme francês A Religiosa. Baseado em um livro homônimo de Denis Diderot, narra a história da jovem Suzane, que descobre que é fruto de uma relação extraconjugal da mãe e é mandada para o convento. Durante este período, convive com três madres superioras, cada uma tratando-a de maneira completamente diferente. A primeira é maternal e ameniza os seus sofrimentos. Lá é obrigada a fazer os votos. Com a morte da boa madre, Suzane outra chega ao convento e é aí que a jovem passa a sofrer maus-tratos nas mãos da nova madre superiora. Quando, finalmente, é transferida para uma nova abadia, sua nova superiora se apaixona por ela e a assedia. Como em outros filmes recentes sobre instituições religiosas – Em nome de Deus e Além das montanhas – a crença não liberta, pelo contrário, aprisiona. E, a religião, enquanto instituição parece ir contra exatamente aquilo que prega: generosidade, compreensão e amor ao próximo. Filmes como esses são capazes de levantar uma discussão pertinente. Confira o trailer!

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