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Quando secar o rio da minha infância,
secará toda dor...
Quando os regatos límpidos do meu ser secarem, minh'alma perderá sua força...
Buscarei, então, pastagens distantes,
Irei onde o ódio não tem teto para repousar.
Ali, erguerei uma tenda junto aos bosques.
Todas as tardes me deitarei na relva,
e nos dias silenciosos farei a minha oração:
Meu eterno canto de amor: expressão pura de minha mais profunda angústia.
Nos dias primaveris, colherei flores para
o meu jardim da saudade,
Assim, exterminarei a lembrança de um passado sombrio.
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