quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A ironia satírica em O Xangô de Baker Street



Do genial Jô Soares, o Xangô de Baker Street, é um romance policial recheado de humor e muita criatividade. Esse livro, trata da suposta vinda de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Watson ao Brasil. A história se passa na época do segundo reinado em pleno Rio de Janeiro. Sarah Benhardt musa francesa se apresenta pela primeira vez no Brasil, deixando todo o público brasileiro caidinho pela "cultura" francesa, incluindo o Imperador. Acontece que nesse mesmo tempo some o famoso Violino Stradivarius,presente do imperador àbaronesa Maria Luíza. A diva francesa, então, diz a Dom Pedro II que convide o famoso detetive inglês para a investigação. Com a chegada do detetive e de seu companheiro começam as investigações. Dois pontos ilariantes do livro são aqueles em que Jô descreve a suposta descoberta e batizado da caipirinha por Sherlock, e o momento em que Watson incoropora uma Pomba Gira num terreiro de Umbanda. O livro vale a pena ser lido, mas tem uma ótima adaptação para o cinema.

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