Ontem terminei de ler o belíssimo livro O Sol Também se Levanta. Esta obra de
Hemingway retrata a chamada Geração Perdida, os "balzaquianos" dos
anos 20, que viviam em um mundo ainda assolado pela Primeira Guerra Mundial.
Uma pequena associação formada por americanos e ingleses que se abrigavam por
vontade própria em Paris, procurando dar algum rumo à suas vidas sem sentido e
marcadas pela Guerra. Nos anos 20, Paris fervia, e era conhecida por sua boemia
esfuziante e seu meio intelectual ativo e prolífico. Nesta época, em Paris,
poderíamos encontrar pessoas como Picasso, Miró, o próprio Ernest Hemingway,
entre outros. É neste meio, que se movimentam os vários personagens deste
romance, como Jack Barnes (o narrador), a frívola Lady Ashley, o toureiro Pedro
Romero... Contudo, se a maioria considera a vida em Paris atraente, alguns a
achavam frívola e procuraram amparar-se em um mundo mais tradicional (Espanha).
Há quem diga que Hemingway era um autor mais
apreciado pelos homens do que pelas mulheres, devido ao seu estilo (texto
enxuto e direto). Só posso dizer que fiquei fã deste autor, quando li O velho e o mar. Todos nós, em algum
momento da vida, pescamos um peixe maior que o nosso barco... E é preciso ter
fé... Sabe, na verdade, os grandes livros devem ser lidos em diversas fases de
nossas vidas, pois a interpretação (que está ligada à maturidade) sempre
muda... Ernest Hemingway é o escritor que tem lugar cativo em minha estante, e,
sem dúvida, O Sol Também se Levanta é
um livro que merece ser lido.
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