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Uma senhorita morena
de cabelos negros sorri no alto de uma montanha. Um garoto sai de um
reformatório e um veterano assaltante de caixa-forte é liberado da prisão. O
destino vai encarregar-se de promover um encontro entre três diferentes
personalidades, mas com desejos em comum. A Dançarina e o Ladrão mostra através do
roteiro, a política como pano de fundo no novo filme do diretor espanhol
Fernando Trueba, de “Quero Dizer Que Te Amo”, “A Garota dos Seus Sonhos”
(1998), entre outros. Após o final da sangrenta ditadura de Augusto Pinochet, o
governo do Chile decreta anistia aos presos com delito sem sangue. Os resíduos
deste período histórico de 1973 a 1990 estão presentes diretamente na vida dos
três personagens do filme. Talvez o trauma mais evidente em “A Dançarina e o
Ladrão“, seja da morena de cabelos encaracolados (Miranda Bodenhöfer). Com o
sugestivo nome de Victoria, ela é hoje uma tímida bailarina, que após ver seus
pais serem assassinados na sua frente e ainda criança, ela perdeu a fala.
O garoto Ángel
Santiago é o típico cara de bom moço, porém todo cheio de espertezas,
malandragem, temperamental e mentiroso, tão conhecido por nós brasileiros. É
justamente como o jeito latino que Ángel conquista a Victoria. Juntos eles
formam um casal de extremos. Ángel planeja um
ambicioso e arriscado assalto; para isso terá de contar com a ajuda de Nicolás
Vergara Grey (Ricardo Darín). O veterano ator argentino, Ricardo Darín deixa
sua marca ao interpretar um introspectivo e deprimido ladrão de bancos. Vergara
Grey sai da cadeia e tenta resgatar sua reputação para reconquistar sua
família.
Em “A
Dançarina e o Ladrão”, o diretor Fernando Trueba usa o lúdico para romancear a
dura vida e as ações de seus personagens.
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