sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Por Onde Andei... A oração do perdão.

“Amor eu sinto a sua falta e a falta é a morte da esperança...”


Nando Reis ficou famoso por ter feito parte de uma das maiores bandas do rock nacional de todos os tempos, a banda Titãs.
Porém, Nando também é um grande compositor; para muitos, o melhor desde
que Renato Russo e Cazuza morreram.

Confesso ser difícil escolher uma música de Nando Reis e dizer que essa é a canção mais bonita do seu extenso repertório, afinal, a obra de Nando  é rica em músicas de amor, vida e família.

Dentre todas estas vou destacar uma que ouvi hoje em um canal de TV a cabo e me fez entender situações em relação ao amor e até, porque não dizer, a outros sentimentos.

Refiro-me a canção “Por onde andei”, que foi gravada pela primeira vez, no primeiro álbum de Nando Reis após deixar o Titãs...

  O álbum MTV Ao Vivo trazia grandes sucessos da carreira deste cantor paulista, mesmo assim, a canção conseguiu se destacar e hoje é um dos seus maiores sucessos.

A letra retrata a vida de alguém arrependido por ter deixado ir embora amor da sua vida.

Só percebeu o quanto o outro fazia falta, após a relação ter acabado...



Compreende que a vida é muito frágil e só é possível viver se for por amor.
A música é um hino ao amor; um humilde pedido de perdão, e uma oração feita com muita fé; esse sentimento ambíguo, mas nesse momento é a única companheira daquele que acredita que pode recuperar o tempo perdido.

Para isso, reconhece que agiu como uma criança se doou menos do que poderia, matando aos poucos a sua história de amor.
Para quem em algum momento já se arrependeu das atitudes tomadas em um relacionamento, Por onde andei surge como um verdadeiro pedido de perdão.

Uma espécie de suspiro; um conforto para a alma, lembrando que nem sempre tudo está perdido e que o primeiro passo para a uma nova vida é a mudança de atidude.
Encerro este texto com as sábias palavras do mestre Rubem Alves:
“Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.”


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