segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Marina - póetico e nostálgico, como todos os trabalhos de Zafón



Hoje trago para todos uma bela dica literária. Devorei esta maravilhosa obra em dois dias, e confesso para vocês que não deixa nada a desejar em relação aos outros dois trabalhos do autor. O que me fez levar este livro de primeira (já que eu não fui a livraria para comprá-lo), foi o simples fato de ter sido escrito por Carlos Ruiz Zafón, este grande romancista espanhol na atualidade. Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um conto quimérico de recordações, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa combinação de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se constituam de forma inigualável. Considerado pela crítica como “macabro, arrebatador e concomitantemente extraordinário”, Marina propõe ao leitor uma reflexão sobre os enigmas da condição humana através da narrativa alternada de três histórias de afeto e morte.Ambientada na cidade de Barcelona, a história transcorre primeiramente entre os anos de 1979 e 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o personagem principal, relembra a força extraordinária do primeiro amor e as aventuras com Marina, reconstrói as anotações do seu diário pessoal e revisita os lugares da sua mocidade.






“Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.”

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial