quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PRISIONEIRO DO REMORSO


Esse filme eu descobri por acaso, na verdade por causa de uma confusão do colaborador da locadora aqui em Salvador. Pedi um filme e veio essa bela película e eu não prestei atenção. Só percebi quando cheguei em casa. Hoje posso assegurar que foi a melhor confusão que eu já fiz.
Dois atores lendários no ápice de suas carreiras se confrontam em um filme tão polêmico que ambos os festivais de Cannes e Veneza decidiram banir. Após a Segunda Guerra Mundial, um cardeal obstinado (Alec Guinness, ganhador do Oscar® de Melhor Ator por A Ponte do Rio Kway, 1957) é preso como traidor do Estado. Sua determinação é grande, mas também é a do inquisidor (Jack Hawkins), um homem aparentemente benevolente que usa de destreza para convencer o cardeal a falar abertamente. O interrogador acaba recorrendo à falsa evidencia, truques sujos e crueldade. Vários meses se passam e parece ser impossível dobrar o espírito do cardeal. Como as entrevistas se tornam cada vez mais hostis, o que capturou se volta para a última ferramenta imoral de poder: tortura. Eventualmente, o cardeal acaba sendo explorado e destruído. Um conto para todos os tempos e crenças e, uma vez testemunhado, impossível de ser esquecido. PRISIONEIRO DO REMORSO é um exemplo destacável de corrupção, poder e fé.
Taí um grandioso filme que merece ser redescoberto.

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