sábado, 18 de dezembro de 2010

O QUARTO VERDE






Não é todo dia que temos a oportunidade de encontrar uma grande jóia do cinema como este filme. Primeiro porque é um filme de uma poesia suprema como poucos que eu já assisti, segundo por falar de temas tão complexos como a vida e a morte, e terceiro por ser estrelado pelo grande diretor francês François Truffaut. Junte todos estes ingredientes e terá uma grande obra de arte. A história se passa na França dos anos 20. Julien Davenne (Truffaut) cultua sua falecida esposa e mantém um quarto (verde) com seus pertences. É ali que ele tem as melhores recordações de sua amada. Depois da Primeira Guerra Mundial, passa a se dedicar também à construção de um memorial aos soldados, pois a lembrança dos muitos amigos que perdeu na guerra o perturba. Um dia, conhece Cecilia (Nathalie Baye), que compartilha do mesmo respeito pelos mortos, e por ela se apaixona. Mas sua obsessão pela morte continua a consumi-lo. Com o passar do tempo a sua relação com Cecilia vai tomando um novo rumo, e é a partir daí que Julien começa a perceber que embora a sua vida tenha passado por muitos entraves, ele ainda está entre os vivos. O Quarto Verde, é um discurso ao amor, à vida, e à morte, avivado pelo trabalho instigante de ator desse grande gênio do cinema que é François Truffaut. Eis aí uma obra que merece ser redescoberta.

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