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Voltamos com a nossa série de artigos sobre a literatura de
Simenon, especificamente os livros que contam a saga do comissário da polícia
judiciária, Jules Maigret. Este é mais um caso dentre muitos que Simenon
derrama abundantemente todo o seu talento de escritor/psicólogo. Li este livro a dois anos atrás e é impressionante como ainda me lembro dos principais diálogos, bem como dos pontos chaves da trama. Só um Simenon tem este poder. Em 'Maigret e o homem do
banco', o assassinato de um homem que vivia sentado nos bancos das ruas de Paris
revela ao comissário Jules Maigret um caso muito singular. O morto não era um
mero desocupado pelo fato de passar as tardes sentado em um banco de praça, mas alguém que buscava uma válvula de escape para a monotonia
da vida cotidiana. Louis Thouret é o nome dele. Para o nobre comissário não
basta apenas conhecer o seu assassino e a sua vítima. Maigret está sempre em busca do homem por trás
do crime, divide sua atenção entre a investigação do assassinato e sobre as
ilusões e decepções humanas. Leiam!
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