sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mar aberto em poesia



Não me entendo

Sem uma reflexão sobre o mundo

Sem um mergulho profundo

Em meu próprio mar

Que contempla outros

Mais ou menos fundos

Vidas cruzadas

Emoções aladas ou petrificadas

Não me vejo
Sem algum desatino

Sem suspiros

Sem a alegria despretensiosa de um menino

Sem a companhia de sonhos e livros

A poesia é um pedaço do meu chão

Estrelado ou não

É o que me faz viajar , hibernar

Ser eu mesma

Fugidia ou não

Mar aberto em paixão

Sou vida que abraça o horizonte

A cada nova linha

Avisto mais um monte

Vida nutrida na fonte

Poesia, poesia

Te quero inteira

Jamais distante


Úrsula Vairo Maia

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