segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Religião, História e Cinema - Palavra e Utopia





Esse é um filme para se ver e rever. É de um encantamento profundo , os diálogos e todo o contexto histórico desse brilhante filme do centenário diretor português Manoel de Oliveira. Em 1663, o Padre António Vieira é chamado a Coimbra para comparecer diante do Tribunal do Santo Ofício, a terrível Inquisição. As intrigas da corte e uma desgraça passageira enfraqueceu a sua posição de célebre pregador jesuíta e amigo íntimo do falecido rei D. João IV. Perante os juízes, o Padre António Vieira revê o seu passado: a juventude no Brasil e os anos de noviciado na Bahia, a sua ligação à causa dos índios e os seus primeiros sucessos no púlpito.Impedido de falar pela Inquisição, o pregador refugia-se em Roma, onde a sua reputação e êxito são tão grandes que o Papa concorda em não o retirar da sua jurisdição. A rainha Cristina da Suécia, que vive em Roma desde a abdicação do trono, prende-o na corte e insiste em torná-lo seu confessor.Mas às saudades do seu país são mais fortes e Vieira regressa a Portugal. Só que a frieza do acolhimento do novo rei, D. Pedro, faz-no partir de novo para o Brasil onde passa os últimos anos da sua vida.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial