Mont Serrat
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Da janela do Mosteiro vejo o sol poente, Minh'alma viajante, saudosa e boêmia Fixa o velho farol da ponta de Humaitá...Da sela fria, nenhum vestígio de ontem, Somente a noite, seu vago silêncio O toque do agogô na melodia castiça Frisa o mar, em sua frequência ritmica. O som do sino agudo anuncia Nas pedras da calçada,A longa madrugada clamando Catarina*, Catarina do Brasil...Princesa batizada em Saint-Malo,Tua geração com Caramuru,fez-te Mãe de uma nação. Hoje repousando na Graça, seu nobre cocar Tupinambá. Estou longe, galopando meu tempo, trocando de passo, na viagem sem volta, como ondas devolvendo tua ausência, Roliços pensamentos, em sua própria morada...
*Catarina Paraguaçú
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