quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um Outro País Para Azzi; que a vida de Azzi, como a de milhares de crianças refugiadas, possa ser boa apesar de tudo...


 
Maravilha esse HQ. Encontrei-o numa livraria aqui em salvador; li o livrinho todo ali na própria livraria. Chamou-me atenção a forma simples, porém verdadeira, e didática que a autora utilizou para ensinar as crianças sobre os horrores dos conflitos em muitos países do mundo e nos faz entender (ou pelo menos tentar) como pensa uma pessoa que precisa abandonar o seu país por conta de guerras e conflitos. O livrinho narra a história de Azzi e seus pais. Eles vivem harmoniosamente em seu amado país, até que começa uma sangrenta guerra civil e eles passam a correr perigo. Precisam fugir às pressas, deixando para trás sua casa, seus parentes, seus amigos, suas profissões e sua cultura. Ao embarcarem rumo a um país desconhecido levam, além da pouca bagagem, a esperança de uma vida mais segura.
Baseada na experiência de trabalho entre famílias de refugiados, a autora e ilustradora Sarah Garland conta, com carinho e profundidade, a história tocante de uma família que é obrigada a viver um difícil deslocamento enquanto seu país é devastado pela guerra. Terão de encarar a saudade que sentem dos familiares que ficaram e muitos desafios: aprender outra língua, acompanhar a desesperança dos pais, habituar-se à nova casa e cidade, frequentar a nova escola e fazer novas amizades. Um outro país para Azzi, um livro ilustrado na forma de quadrinhos, introduz aos pequenos leitores, com sensibilidade e veracidade, o que é ser uma criança refugiada. Simbolicamente, Azzi — e o leitor também — vai se dando conta de que, apesar do sofrimento, é possível adaptar-se à nova terra, como o pé de feijão que ela planta e vê crescer. Quando chegamos ao fim da história só temos um anseio: que a vida de Azzi, como a de milhares de crianças refugiadas, possa ser boa apesar de tudo.
 

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