sábado, 18 de fevereiro de 2012

Eterno Amor



Para aqueles que, como eu não curtem o carnaval e preferem um pouco mais de descanso nestes dias destinados a grande festa momesca, não há nada melhor que apreciar bons filmes. Eis que hoje trago como indicação um belo filme. De uma singeleza sem igual. Uma história bem contada, com detalhes "saborosos". Tem-se a impressão de que se está lendo um bom livro (adoro filmes que deixam em mim esta impressão). Além do mais, é agraciado com o selo de qualidade do cinema francês. A película narra a saga de Mathilde, uma jovem francesa que em 1919 tinha de 19 anos de idade. Dois anos antes, seu noivo, Manech, foi convocado à guerra para lutar em Somme (dois anos antes a Europa vivia as agruras da Primeira Guerra Mundial). Assim como milhões de outros soldados, ele foi dado como "morto em combate". Houve até um pronunciamento oficial a respeito. Mas Mathilde se nega a crer nisto. Se Manech falecesse de verdade, ela saberia. Ela se apega a sua intuição com todas as forças como forma de manter-se esperançosa sobre a vida de seu grande amor. Inutilmente, um sargento inativo conta a ela que Manech pereceu em uma "terra de ninguém", em uma trincheira chamada Bingo Crepescule, na companhia de quatro outros homens condenados a morrer por causa de graves lesões. A estrada a sua frente está cheio de estorvos, mas Mathilde não está disposta a desanimar. Tudo é possível para alguém corajoso e obstinado, capaz de desafiar o destino.

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