domingo, 18 de dezembro de 2011

Vale a pena ver de novo - "O Pasror das Almas"





Ontem resolvi fazer uma seção nostalgia, começando pelo maravilhoso filme "O pastor das almas", de Charles Chaplin. Foram tantos risos que deu até pra chorar. História simples e bem contada, sobre as aventuras do Carlitos. Desta vez ele é um fugitivo da prisão, que para se disfarçar, veste trajes de um pastor protestante e evade em um trem. A aflição começou a tomar conta do pobre vagabundo, pois achava que os passageiros estivessem desconfiando dele. Isso fez com que ele desembarcasse na próxima estação. Por coincidência, na cidade onde ele desceu, a comunidade protestante está esperando o novo pastor chegar, e quando o veem vestido com trajes de reverendo fazem a maior festa com sua presença, achando que se trata do novo líder religioso. Todos, muito felizes com a aparência do novo pastor, levam-no a igreja para que ele possa fazer o seu primeiro sermão. Como Carlitos não conhece muito da bíblia acaba interpretando teatralmente a história de Davi e Golias. O pastor vagabundo é levado para uma festa, onde há um garoto “endiabrado”. Durante os seus périplos pela cidadezinha, acabou sendo reconhecido por um antigo colega de cela, que invade a casa onda acontecia a festa dos crentes e decide roubar a casa. O vagabundo então decide tirar o seu “colega” ladrão da festa de qualquer maneira, porém o xerife desconfia e o prende. Edna, uma jovem que se sente encantada com a simpatia do “pastor”, o defende, e o xerife acaba convencido de que ele é mesmo inocente. Decide facilitar sua fuga pela fronteira do México, mas o pastor não entende. A cena em que o xerife praticamente obriga Carlitos a fugir tornou-se um marco na história do cinema. Ele simplesmente não entende a ideia, que é a que ele escape, e fica retornando. Acaba com o xerife perdendo a paciência e jogando-o para o outro país. O problema é que surgem bandidos no lado do México e o final é simplesmente fantástico: o vagabundo correndo entre um país e outro. “O Pastor de Almas”, foi uma das maiores obras de Chaplin, porém não foi muito bem recebido pelo público que não estava ainda preparado para as sátiras envolvendo a igreja protestante, que sempre teve maioria da população estadunidense e o governo. Em alguns Estados do país o filme chegou a ser proibido. Este filme marcou também o final da dupla Chaplin-Edna Purviance.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial