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A batalha de Argel é um filme que confronta a violência política. Nessa dolorosa obra sobre a intolerância do poder armado, o diretor italiano, Gillo Pontecorvo, condena duramente o colonialismo.
A luta da Argélia para se tornar independente da França é narrada pela trajetória de Ali, líder da Frente Algeriana de Libertação Nacional (FLN), desde o momento em que ele se une à organização, quando ainda era um pequeno ladrão, até sua captura, juntamente com os últimos líderes do movimento, e por fim a execução de todos pelo governo francês. Construído com um suspense crescente, o filme conta em paralelo a guerra dos rebeldes, fundada em métodos não convencionais, e as medidas cada vez mais extremas tomadas pela França. Banido por muitos anos na França e proibido no Brasil na época da ditadura militar, A batalha de Argel [The Battle of Algiers] conquistou o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Veneza de 1966 e, em 1969, quando foi lançado nos Estados Unidos, recebeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original. Repulsa ao imperialismo colonizador e atualidade estão presentes nesse monumento cinematográfico.
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