sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A ternura nas páginas de A Pensão Eva


No fim desse novo romance, Andrea Camilleri fornece algumas pistas ambíguas aos leitores: “A história narrada neste livro não é autobiográfica, ainda que eu tenha emprestado ao protagonista o apelido pelo qual família e amigos me chamavam na infância. O contexto da narrativa é, também, autêntico. E a Pensão Eva realmente existiu.” Em meados de 1930, a Pensão Eva é destino certo dos homens de Vigàta. Casados e solteiros, nobres e cavalheiros, todos acorrem ao tradicional bordel da cidade para se deliciar nos braços de Emanuela Ritter, “a alemã”, Maria Stefani, “a loba”. É também na Pensão Eva que o pequeno Nenè, de 12 anos, vai sentir, pela primeira vez, o perfume de canela, noz-moscada e laranja das meninas. Em companhia de Ciccio e Jacolino, o garoto descobre “detalhes” da vida adulta totalmente novos. Um livro comovente e terno, cunhado pelo célebre autor das histórias do comissário Montalbano.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial