quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O fascínio do cinema no Clube do Filme



Esse é um daqueles livros que ao terminar de ler não há como evitar lágrimas.È um relato sincero sobre como é difícil crescer e como no meio do caos e da desordem de uma família não há nada tão bem-vindo quanto um filme.

O livro narra um momento muito especial na vida do próprio autor David Gilmour,um crítico de cinema desempregado e com o pouco dinheiro sempre contado,que vivia uma fase complicada. Além disso, o filho de 15 anos colecionava reprovações em todas as disciplinas. Diante da falta de rumo daquele estudante perdido e despreparado,uma proposta paternal radical:o garoto poderia sair da escola - e ficar sem trabalhar e sem pagar o aluguel - desde que assistisse toda a semana

a três filmes escolhidos pelo próprio pai, e com o pai.Assim surgiu o clube do filme.Semana a semana , pai e filho viam e discutiam o melhor(e, algumas vezes, o pior) do cinema.Essas sessões os mantinham em constante diálogo -sobre mulheres, música, dor de cotovelo, trabalho, drogas, amor, amizade.E a medida que o clube do filme caminha para um desfecho agridoce, porém inevitável,o rapaz toma uma decisão que surpreende até o pai.

David Gilmour, um crítico de cinema e escritor premiado, oferece uma visão singular de filmes, roteiros, diretores e atores inesquecíveis, ao narrar, com o olho clínico e irresistível sinceridade, essa extraordinária vivência.Seu relato emociona por mostrar, lado a lado, a descoberta da vida adulta pelos olhos de um jovem e os dilemas da adolescência administrados por um pai muito presente.Nas palavras do autor: "É um exemplo do que o cinema é capaz, de como os filmes podem vencer suas defesas e realmente atingir seu coração".




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